30 Jul, 2018

Nova Central de Emergência de Matosinhos é inaugurada hoje

A nova Central de Emergência de Matosinhos será inaugurada esta segunda-feira, com a presença do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, naquela que é "uma nova metodologia de trabalho, para continuar", afirmou a presidente da câmara.

Luísa Salgueiro disse à Lusa, esta sexta-feira, que esta “experiência única” junta as comunicações das quatro corporações de bombeiros no concelho, através de um número único que “depois faz a articulação entre todos os meios disponíveis para socorro”.

“É uma experiência única no pais, portanto é natural que tenhamos entendido fazer um período experimental para verificar se todas as operações funcionam corretamente. Do ponto de vista das telecomunicações, de articulação entre todos, estamos nesta semana no período experimental e na segunda-feira fica em funcionamento oficial”, indicou.

Apesar de no primeiro dia ter havido “uns problemas ao nível tecnológico”, a primeira semana “está a correr de forma perfeita”, garantiu a autarca sobre a nova central que ficará localizada onde funciona a polícia municipal e a proteção civil de Matosinhos, junto à Câmara municipal.

“Naturalmente é um procedimento novo, é uma forma de fazer diferente, cada corporação de bombeiros estava habituada a fazer a gestão por si própria, agora é partilhada. Temos de agilizar procedimentos uns com os outros, mas todos estão disponíveis para isso e está a correr de forma satisfatória”, garantiu.

Sobre o investimento feito, afirmou que não existe um “especial associado”, apenas a “parte tecnológica de fazer o contrato com a operadora que presta o serviço” e que está incluído nas “despesas de funcionamento” da autarquia, sendo esta mais uma “questão de articulação entre a vontade das partes”.

“Temos uma forma de trabalho uniforme entre a autarquia, as corporações e instituições que intervêm em socorro e matéria civil no conselho. Se assim não fosse não faria sentido partilharmos informação e meios de resposta. Sentimos essa responsabilidade, porque só podemos ter a garantia que estão a chegar a todo o território os melhores meios, no menor espaço de tempo, se conseguirmos gerir o que está disponível no momento”, finalizou.

LUSA/SO

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