17 Abr, 2020

Clínicas de hemodiálise têm que criar circuitos e equipas distintas, alerta DGS

Graças Freitas sublinha que as clínicas de hemodiálise têm de criar circuitos e equipas distintas para doentes covid-19 e doentes não covid.

A diretora-geral de Saúde refere que os casos graves “estão internados ou são acompanhados em hospital”.

“Obviamente os doentes em diálise são doentes graves para ter uma doença de risco por covid-19. Nestas circunstâncias, aqueles cuja sua sintomatologia e patologia de base o justifique vão obviamente para os hospitais. No entanto, as clínicas têm indicações e procedimentos bem definidos”, disse Graça Freitas.

Na conferência de imprensa diária para fazer o balanço da pandemia de covid-19 no país, a diretora-geral da Saúde, que respondia a uma pergunta da RTP sobre um caso de uma clínica de hemodiálise que registou casos covid-19 e se mantém aberta, frisou que as clínicas têm de criar circuitos próprios.

“Um circuito para doentes covid-19 e um para não covid. E estes dois circuitos devem ser, não só separados fisicamente, como também com equipas distintas”, disse Graça Freitas.

A diretora-geral da Saúde não comentou nenhum caso concreto de alguma clínica concreta, mas considerou: “Pelo relato [feito pelo jornalista] essa clínica provavelmente estará a observar as boas práticas”.

Graça Freitas frisou que os doentes que necessitam de diálise “têm de continuar a fazê-la”, acrescentando que “os casos graves ou estão internados nos hospitais ou são acompanhados em hospital”.

SO/LUSA

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