2 Set, 2021

Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos requere construção de plano estratégico para o setor

A associação reforça a sua disponibilidade para colaborar na construção do Plano Estratégico de Desenvolvimento para os Cuidados Paliativos.

A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) reforça a urgência do desenvolvimento de um plano estratégico para o setor e sublinha a sua disponibilidade para colaborar com a Comissão Nacional neste âmbito.

“Preocupante” é o termo utilizado pela APCP para caracterizar a ausência de construção do Plano para o Biénio 2021-2022 após oito meses do término do último Plano Estratégico de Desenvolvimento para os Cuidados Paliativos e quatro meses da nomeação da nova Comissão Nacional de Cuidados Paliativos.

Segundo revela a associação em comunicado, a urgência sublinhada prende-se com a iminência do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o qual prevê a alocação de 205 milhões de euros para as áreas de Cuidados Paliativos e dos Cuidados Continuados.

No mesmo âmbito, a APCP já entregou as suas propostas para a definição do que seriam as prioridades de investimento nesta área e lançou um alerta para a urgência da identificação do que seria adstrito a cada uma das áreas, dada a enorme diferença na natureza das mesmas.

De acordo com o comunicado de imprensa enviado pela associação, a APCP já teve uma reunião onde foi possível partilhar as suas principais preocupações e onde expressou as suas propostas à ministra da Saúde, Marta Temido.

“Sabemos também que a tradução no aumento da comorbilidade das doenças crónicas, que viram um enorme atraso na capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS), se sentirá, de forma muito significativa, nos próximos anos. É premente fazer chegar respostas adequadas a todas as pessoas em situação de sofrimento decorrente de doença grave/avançada”, reforçou, ainda, a APCP.

Neste sentido, “precisamos de uma sociedade presente nesta discussão e na exigência de mais e melhores cuidados de saúde para todos, em todos os momentos e contextos”.

“Esperamos, pois, por parte da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos e do Ministério da Saúde que seja dada a conhecer aos portugueses a linha orientadora para os próximos meses e que o Plano Estratégico seja apresentado com a maior brevidade possível”, concluem.

ler mais

Partilhe nas redes sociais:

ler mais