Mais de 600 enfermeiros responderam ao apelo para reforçar linha SNS24
No entanto, a Ordem dos Enfermeiros alerta que para que “o possam fazer efetivamente, é necessário que a tutela aprove essas contratações”.
“Na sequência do apelo da OE, em articulação com o Ministério da Saúde e com o operador privado que gere a linha SNS24, mais de 800 enfermeiros disponibilizaram-se para reforçar a linha de apoio aos cidadãos para fazer face à epidemia do Covid-19”, referiu a Ordem em comunicado.
Destes 800 enfermeiros, foram já enviadas várias listagens, num total de 600 nomes de profissionais, para a tutela e para a operadora Altice.
“Da parte da Ordem, foi cumprido o que foi solicitado, neste processo de grande colaboração próxima com todas as entidades competentes, e ao qual os enfermeiros, mais uma vez, deram uma resposta inequívoca, com o seu espírito de missão que a Ordem sublinha e enaltece”, afirma a OE.
No entanto, adverte, para que “todos aqueles que estão disponíveis para reforçar a linha o possam fazer efetivamente, é necessário que a tutela aprove essas contratações”.
A Ordem dos Enfermeiros explica que este é “um processo de cooperação entre todas as entidades”, cabendo à OE divulgar o apelo entre os enfermeiros, recolher os dados e remetê-los às entidades competentes.
A contratação é da responsabilidade da tutela, em articulação com o operador privado que gere a linha de apoio, sublinha.
Na passada sexta-feira, a secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, anunciou que a Linha SNS24 (808 24 24 24) passou a contar desde esse dia com mais 112 enfermeiros e com capacidade para atender 1.200 chamadas em simultâneo.
Jamila Madeira acrescentou na altura que estava a ser trabalhado um aumento para 1.500 chamadas em simultâneo.
SO/LUSA