Hospital de Évora prepara-se para retomar atividade não urgente

Hospital vai "retomar gradualmente a atividade habitual não urgente”, que teve de ser “recalendarizada” devido à pandemia de covid-19.

Enquanto vigorou o estado de emergência em Portugal, que acabou no sábado, o HESE frisou ter mantido “sempre a atividade assistencial considerada inadiável pela equipa clínica”.

E, nesse mesmo período, devido à pandemia, a unidade “intensificou a realização de consultas não presenciais, ao mesmo tempo que manteve a atividade presencial habitual em algumas áreas”.

“Neste âmbito, mantivemos a atividade assistencial dos doentes oncológicos, de traumatologia, de obstetrícia, de imunoalergologia, entre outras áreas de especialidade, assim como toda a atividade de urgência, vias verdes de AVC e Coronária, e internamento”, salientou o HESE.

Agora, nesta nova fase, o hospital de Évora encara como “prioritário retomar a atividade, mantendo como foco a segurança dos utentes e dos profissionais”.

Estão a ser delineadas diferentes estratégias e tomadas medidas para cada uma das principais áreas de atividade, pois, cada uma delas requer medidas diferentes ajustadas à atividade assistencial específica”, para profissionais e utentes, vincou.

“Pretende-se, de uma forma gradual, recuperar a atividade assistencial habitual enquanto se mantém toda a prontidão para o atendimento e tratamento de doentes covid”, assumiu o HESE.

 

“Agora o desafio é ainda maior, dada a singularidade das nossas instalações”

 

Para a presidente do conselho de administração do hospital, Maria Filomena Mendes, “este é mais um enorme desafio, neste contexto de pandemia” do novo coronavírus que provoca a doença da covid-19.

“Se, numa primeira fase, tivemos que recriar o hospital para receber os doentes covid e recalendarizar a atividade assistencial considerada inadiável de doentes não covid, para garantir o atendimento e a segurança de todos, agora o desafio é ainda maior, dada a singularidade das nossas instalações”, argumentou a responsável, elogiando os profissionais do HESE, que têm sido “excecionais ao longo destes meses difíceis”.

O hospital de Évora alerta que “todos os utentes que se dirijam” à unidade devem cumprir as orientações preconizadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), como o uso de máscara, distância de dois metros, higienização das mãos ou etiqueta respiratória.

Nas consultas externas, “os utentes serão todos contactados e informados sobre a data, hora e procedimentos de segurança que deverão cumprir no dia da consulta”, à qual devem chegar “apenas 15 minutos antes da hora marcada”, devendo passar primeiro por um posto de triagem instalado no local.

Na retoma da atividade cirúrgica, vai manter-se a “realização de testes de PCR” para o novo coronavírus “a todos os doentes antes de qualquer procedimento cirúrgico ou de técnicas de intervenção que o justifiquem, assim como do internamento”, indicou o HESE.

“Estão a ser criadas novas salas de espera” para a atividade dos meios complementares de diagnóstico, que garantam o isolamento social entre os utentes, “e serão reforçadas as equipas”, enquanto, no internamento, o objetivo é “garantir simultaneamente a prontidão para tratamento dos doentes covid e a recuperação gradual da atividade assistencial habitual”, com suspensão de visitas e acompanhantes.

SO/LUSA

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