CPC 2018: ‘inclusivo, informal e promotor de boa ciência’

Entre os dias 28 e 30 de abril, o Palácio de Congressos do Algarve, na Herdade dos Salgados – Albufeira, acolherá aquele que é o maior palco da Cardiologia portuguesa: o Congresso Português de Cardiologia (CPC).

O Presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, João Morais, refere-se ao CPC como “o coração e os pulmões da SPC”, considerando este evento o ponto alto da vida científica desta sociedade. “Inclusivo, informal e promotor de boa ciência,” é a tríade deste ano, como desvenda o Presidente do CPC2018, Marco Costa.

O evento, que promete dar continuidade à excelência que tem vindo a marcar o Congresso Português de Cardiologia, também será pautado por novidades onde a informalidade, talvez seja o único lema que este congresso sem lema terá. As gravatas não são bem-vindas, as filas muito menos e os atrasos não terão desculpas.

Concretamente, o CPC terá um Check-in eletrónico, permitindo a cada congressista fazer o seu marcar a sua própria entrada, de forma a que os tempos das apresentações sejam respeitados, juntamente com um sistema de “countdown” que assinala o fim de cada sessão.

As sessões também não terão mesas de presidência, de forma a promover uma maior proximidade entre os palestrantes e a audiência. O CPC2018 será, ainda, ambientalista e digital. Para além da Aplicação Mobile, a APP CPC2018-2019, este ano os congressistas serão dispensados de pastas.

Serão 3 dias de intensa circulação de conhecimento científico. Nesta reunião estarão presentes algumas das maiores figuras da Cardiologia internacional para debater, entre outros tópicos, os dois temas que mais atenção têm merecido por parte da SPC e da Cardiologia portuguesa: a Insuficiência Cardíaca e a Morte Súbita.

 Haverá igualmente lugar à partilha de conhecimento e à divulgação de novos estudos e procedimentos, num ambiente que se quer de networking e de união em torno de um objetivo único, que é o de melhorar a qualidade da saúde cardiovascular dos portugueses. Prova disso é, pois, a joint session entre a SPC e o ACC (American College of Cardiology), em que vão ser debatidas as questões em aberto na cardiologia atual. De destacar, igualmente, a transmissão de procedimentos invasivos em direto, os “live-cases”, nas áreas da Aritmologia e da Cardiologia de Intervenção.

Este é, portanto, um momento de celebração do que de melhor se faz na Cardiologia mundial, permitindo que mais centros e especialistas aprendam com os melhores. O formato e a dinâmica destas sessões, a atualização de conhecimentos e o clima de convívio são os pontos destacados pelos participantes portugueses, cujas expectativas são bastante elevadas e onde o encontro entre especialidades marcará presença. A este nível terá especial enfoque o Ciclo de Atualização em Cardiologia direcionado para a Medicina Geral e Familiar, onde os congressistas poderão rever, com os seus 8 módulos, as principais áreas temáticas da Medicina Cardiovascular.

Mais de 30 especialistas internacionais irão compor o programa deste ano que conta com cerca de uma centena de sessões científicas e mais de 2500 congressistas. Teremos 3 sessões de homenagem, sessões “Meet-the-Legend”, destinadas a homenagear grandes vultos da Cardiologia mundial, que este ano incluem SalimYusuf, Lars Wallentin e um português bem conhecido de todos: Ricardo Seabra-Gomes. Salim Yusuf, Cardiologista e Epidemiologista de renome mundial, e antigo presidente da World Heart Federation, falará no CPC 2018 sobre os progressos das últimas duas décadas na redução da carga global das doenças cardiovasculares e Lars Wallentin, reconhecido mundialmente como um dos principais líderes de opinião na doença coronária, abordará um dos hot topics atuais na sua conferência “Da medicina baseada na evidência à medicina personalizada.”

O Presidente do CPC2018, Marco Costa, refere que o congresso estará este ano mais centrado que nunca no seu programa científico, será mais informal e inclusivo e, por isso, será um momento único para que os congressistas se “divirtam a aprender boa ciência”.

João Morais vai mais longe e identifica mesmo este congresso como um momento de festa, entre outras razões, por ser uma oportunidade para distinguir alguns sócios da SPC e serem atribuídas bolsas e prémios, dando visibilidade a nomes e procedimentos, “para que todos saibam o que cada um faz.” Destaca ainda um espaço no congresso deste ano que é um autêntico Speakers Corner da Cardiologia Nacional onde os serviços hospitalares podem partilhar os seus projetos e iniciativas, nas sessões “No meu serviço ando a fazer…”

No dia 27, esta sexta-feira, véspera do congresso, o Governo Sombra sobe ao palco dos cardiologistas para um live que, segundo a CPC, “provocará muitas arritmias”.

COMUNICADO/SO

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