Alta centralizada no Hospital de Braga: projeto evidencia resultados de eficiência

De acordo com o Hospital de Braga, este novo espaço de alta centralizada acolhe os utentes que recebem alta clínica de internamento enquanto aguardam por transporte ou familiares e acompanhantes, permitindo receber 15 doentes simultaneamente.

Esta iniciativa pretende tornar mais eficiente a gestão de camas do internamento, deixando-as disponíveis de modo mais rápido para que as mesmas possam ser atribuídas a novos utentes.

Para já, o Hospital de Braga afirma que os resultados obtidos permitiram uma “maior otimização de recursos, aumento da eficiência na ocupação de camas e, simultaneamente, melhoria na humanização dos cuidados prestados”, pode ler-se na nota divulgada.

Nas primeiras duas semanas do projeto a alta centralizada recebeu 449 utentes, deixando, assim, as camas de internamento livres mais rapidamente para novas admissões de doentes. As camas ficaram livres por mais 1068 horas do que se o utente tivesse permanecido no internamento.

O Hospital reforça que esta medida veio responder a algumas necessidades detetadas, “nomeadamente a taxa de ocupação média superior a 95%, e o facto de a maioria dos utentes ter alta efetiva, principalmente, no período da tarde, e em alguns casos, já no período noturno”. Assim, foi possível responder à elevada procura e à promoção de uma melhor acessibilidade aos cuidados de saúde.

Fátima Faria, enfermeira diretora do Hospital de Braga, explica que, à semelhança da admissão centralizada, “a alta centralizada é uma medida útil para dar resposta a uma situação complexa, multifatorial e altamente constrangedora para os utentes”.  “Esta resposta vem contribuir para uma maior humanização no circuito dos utentes, concedendo-lhes maior conforto, durante a estadia nos serviços do Hospital de Braga”.

CG/COMUNICADO

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