Mais de 2,4 milhões de pessoas já foram vacinadas contra a gripe

Mais de 2,4 milhões de pessoas já foram vacinadas contra a gripe em Portugal, um número que se aproxima da meta definida pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para a atual campanha de vacinação sazonal, que arrancou em setembro.

De acordo com o relatório semanal da DGS, foram já administradas 2.424.877 vacinas contra a gripe. Deste total, cerca de 1,3 milhões foram dadas nos centros de saúde e aproximadamente 1,1 milhões nas farmácias aderentes à campanha.

A campanha de vacinação sazonal 2025-2026 teve início a 23 de setembro, com o objetivo de vacinar 2,5 milhões de pessoas contra a gripe e 1,5 milhões contra a covid-19.

Os dados agora divulgados indicam que a cobertura vacinal contra a gripe nas pessoas com mais de 60 anos está próxima dos 64%, aumentando para cerca de 85% entre os idosos com 85 ou mais anos.

Relativamente à covid-19, a DGS refere que 1,3 milhões de pessoas já receberam o reforço sazonal este ano, das quais 680 mil nos centros de saúde e 618 mil nas farmácias participantes. Ainda assim, a cobertura vacinal é inferior à da gripe, situando-se nos 37,6% no conjunto da população com 60 ou mais anos e nos 58,4% entre os idosos com 85 ou mais anos.

O relatório destaca também um aumento da procura dos serviços de urgência hospitalar, da linha SNS 24 e do INEM na primeira semana de dezembro, impulsionado pelo crescimento dos casos de gripe e de infeções respiratórias, que atingiram níveis superiores aos registados em épocas anteriores.

Segundo o relatório de resposta sazonal em saúde, registaram-se neste período 128.602 episódios de urgência hospitalar, o que representa um aumento de 1,7% face à semana anterior.

No início do mês, a diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, manifestou satisfação com a adesão da população à vacinação contra a gripe, destacando também o aumento da participação dos profissionais de saúde.

Entretanto, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) apelou recentemente aos países da União Europeia para acelerarem a vacinação, alertando que os casos de gripe estão a surgir três a quatro semanas mais cedo do que o habitual, com a circulação a ser impulsionada por uma nova estirpe de gripe A (H3N2), subtipo K.

SO/LUSA

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