Volume de negócios do setor farmacêutico aumenta 2,4% em 2016 sob impulso de comércio grossista

Evolução marcada pelos contributos positivos do “comércio por grosso de produtos farmacêuticos” e do “comércio a retalho de produtos farmacêuticos”

O volume de negócios do setor farmacêutico aumentou 2,4% entre 2015 e 2016, numa evolução marcada pelos contributos positivos do “comércio por grosso de produtos farmacêuticos” e do “comércio a retalho de produtos farmacêuticos”. Segundo detalha a recente atualização do Estudo Central de Balanços, que analisa as empresas do setor farmacêutico entre 2012 e 2016, do Banco de Portugal (BdP), cada um dos segmentos de atividade registou um crescimento de volume de negócios de 1,9% e 4,8%, respetivamente.

A análise demonstra ainda que apesar de se ter observado um crescimento menor, é o comércio grossista o grande impulsionador do aumento do volume de negócios do setor, sendo responsável por 64% do mesmo.

Relativamente à dimensão, o volume de negócios das grandes empresas e das PME aumentou 3,9% e 2,8%, respetivamente. No que diz respeito às microempresas, observou-se um decréscimo de 2,1% do seu volume de negócios, no mesmo período.

Ainda sobre 2016, um em cada 10 euros do volume de negócios do setor provinha do mercado externo, revelando que foi o mercado interno o principal impulsionador do volume de negócios neste ano, contribuindo 2,4 pontos percentuais para a variação total.

Empresas do setor farmacêutico representam 1% do total

Em 2016, o setor farmacêutico abrangia cerca de 4 mil empresas, representando 1% do total das empresas em Portugal. O “comércio a retalho de produtos farmacêuticos” agregava 70% das empresas e foi responsável por 25% do volume de negócios. Um quarto das empresas pertencia ao segmento grossista, assumindo-se como um dos impulsionadores do crescimento do setor.

No período de análise, o setor farmacêutico era maioritariamente constituído por microempresas (79%), apesar de as PME (21%) serem mais representativas ao nível do volume de negócios.

SO/Sara Fernandes

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