6 Nov, 2020

Testes de antigénio começam a ser utilizados nas ARS na próxima semana

Prevê-se que na segunda-feira ou no início da semana que vem "já haverá condições para começar a sua utilização nos casos com indicação para tal”, informa a ministra da Saúde.

A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou que a utilização dos testes rápidos de antigénio para diagnóstico do novo coronavírus vai arrancar na próxima semana junto das Administrações Regionais de Saúde (ARS).

“Hoje [quinta-feira] e durante o dia de amanhã [sexta-feira] testes de antigénio estarão já a ser distribuídos às nossas Administrações Regionais de Saúde e na segunda-feira ou no início da semana que vem haverá condições para começar a sua utilização nos casos com indicação para tal”, explicou a governante, na audição conjunta da Comissão da Saúde e da Comissão de Orçamento e Finanças, na Assembleia da República.

Ao final da noite, depois de uma audição de quase sete horas e concluída com as respostas às questões de 80 deputados, Marta Temido esclareceu a estratégia de utilização destes testes rápidos no combate à pandemia de covid-19 e salientou que o assunto foi trabalhado pelos serviços partilhados do ministério e pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

 

Comissão Europeia esteve bastante envolvida na matéria

 

“Precisávamos de garantir que alguns aspetos relacionados com o registo destes casos como casos positivos – sendo que a definição internacional de caso ainda está associada à realização de um teste PCR [a metodologia de referência] – eram respeitados”, acrescentou.

Marta Temido sublinhou ainda o envolvimento da Comissão Europeia nesta matéria, que, pela voz da presidente, Ursula von der Leyen, anunciou há cerca de duas semanas a mobilização de 100 milhões de euros para comprar entre 15 a 22 milhões de testes rápidos para os estados-membros, face ao agravamento da pandemia de covid-19 por todo o continente europeu.

“Há uma aquisição da Comissão Europeia para testes de antigénio. É uma metodologia que envolve vários tipos de testes e aqueles que têm fiabilidade e especificidade adequadas serão aqueles que optaremos por utilizar. Certamente que isso nos permitirá aprofundar este caminho de testar, rastrear e isolar o mais precocemente possível”, frisou.

SO/LUSA

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