9 Fev, 2024

Prémio Maria de Sousa abre candidaturas para a 4.ª edição

As candidaturas podem ser submetidas até 31 de maio, tendo de ser apresentadas individualmente. Trata-se de uma iniciativa promovida pela Ordem dos Médicos e pela Fundação BIAL.

O Prémio Maria de Sousa tem como objetivo galardoar e apoiar projetos de investigação na área das Ciências da Saúde desenvolvidos por jovens investigadores científicos portugueses, com idade igual ou inferior a 35 anos. Inclui obrigatoriamente um estágio num Centro Internacional de Excelência.

No total, o prémio vai distribuir até 150 mil euros, por um máximo de cinco vencedores residentes em Portugal ou no estrangeiro.

Com este Prémio pretende-se “celebrar e dar continuidade ao trabalho da cientista Maria de Sousa, uma personalidade que deixou uma marca indelével no desenvolvimento científico e académico em Portugal e no mundo”, lê-se em comunicado.

Como afirma  Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos: “É uma homenagem a uma ilustre cientista, cuja paixão e dedicação pela investigação e pela ciência nos marcou profundamente. O seu elevado sentido ético e humano continua a inspirar as novas gerações e a adesão a este prémio é disso um exemplo notável.”

O neurocientista Rui Costa, Presidente do Júri do Prémio Maria de Sousa, considera que “este Prémio tem um significado especial porque a Prof. Maria de Sousa sempre quis ajudar os investigadores mais jovens a pensarem diferente, a internacionalizarem-se e a desafiarem as próprias fronteiras do conhecimento, por isso queremos encorajar os jovens investigadores portugueses a concorrerem e mostrarem-nos o seu talento”.

Para o presidente da Fundação BIAL, Luís Portela, “trata-se de uma distinção que muito nos orgulha, por um lado, pela sua natureza emocional de ligação a uma grande mulher da ciência, por outro, pela sua vertente de incentivo e apoio ao trabalho científico desenvolvido por jovens investigadores”.

Luís Portela realça ainda que todos os anos tem havido um número significativo de candidaturas e de “qualidade crescente”.

Para além de Rui Costa, o júri é composto por investigadores que foram muito próximos de Maria de Sousa: Maria do Carmo Fonseca, Presidente do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), Miguel Castelo-Branco, Diretor do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) da Universidade de Coimbra, Joana Palha, Professora Catedrática da Escola de Medicina da Universidade do Minho, e João Relvas, investigador e Group Leader no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S).

Mais informações sobre esta edição, incluindo regulamento e submissão de candidatura, disponíveis aqui.

SO/COMUNICADO

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