24 Abr, 2023

Pizarro garante que “sistema está preparado” para identificar zika, malária ou dengue

Na passada quarta-feira, o presidente do Instituto de Medicina Tropical alertou para a possibilidade de surtos epidémicos de dengue e zika em Portugal e apelou aos profissionais de saúde para que não confundam eventuais casos com gripe.

Manuel Pizarro disse que “Portugal criou em 2008 uma rede de vigilância dos vetores”, ou seja dos insetos e transmissores de doenças como zika, malária ou dengue.

“[Essas doenças] não existem se não existirem os mosquitos que as transmitem, os parasitas ou os vírus. Temos uma rede de vigilância com mais de 300 pessoas a trabalhar. Temos um programa de vigilância muito atento, não ignorando que as alterações climáticas têm esta consequência, porque tornam o nosso clima mais propício à presença de insetos que só eram normais no mundo tropical”, disse Manuel Pizarro.

“Nas zonas mais húmidas, sobretudo na bacia do rio Sado, mas também a Norte no Vouga, existia malária que fomos capazes de erradicar. A realidade atual é de uma fortíssima deslocação de pessoas entre países e isso, aliado às alterações climáticas torna, os riscos maiores. Mas temos um sistema preparado para os identificar a tempo”, reiterou.

Questionado sobre se o Ministério da Saúde pondera tomar medidas adicionais, o governante recordou a pandemia de covid-19 para apontar que, entretanto, a vacina e os cuidados permitiram atingir alguma normalidade e disse que “outro tipo de medidas podem ser indesejadas”.

LUSA

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