12 Ago, 2022

Monkeypox: Portugal é o sexto país europeu com mais infeções

Portugal tem no total 770 casos de infeção por Monkeypox, sendo a maioria em homens entre os 30 e os 39 anos.

O número de casos confirmados em Portugal de infeção pelo vírus Monkeypox subiu para 770, mais 60 do que o total comunicado na semana passada, informou ontem a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo a informação divulgada pela DGS, dos 678 casos de infeção reportados até quarta-feira ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica, a maioria (290) são pessoas entre os 30 e 39 anos e homens (673). Apenas quatro mulheres foram diagnosticadas com o novo vírus.

A 16 de julho foi iniciada a vacinação dos primeiros contactos mais próximos e até 1 de agosto foram vacinadas 73 pessoas dos 104 contactos considerados elegíveis.

De acordo com o Centro Europeu para Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) e a delegação regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Portugal é o sexto país europeu com mais infeções. É apenas ultrapassado por Espanha (5.162), Alemanha (2.982), Reino Unido (2.973), França (2.423) e Holanda (959).

Depois de o primeiro sintoma ter sido reportado, ao nível europeu, a 3 de abril, o ECDC e a OMS para a Europa explicam que, de momento, a maioria das pessoas infetadas na Europa está na faixa etária dos 31 e 40 anos (40%) e é do sexo masculino (99%). Os principais sintomas são erupção cutânea, febre, fadiga, dores musculares, arrepios ou dores de cabeça.

Do total, houve já 455 casos de pessoas hospitalizadas, dos quais 163 necessitaram de cuidados clínicos, como internamento em unidades de cuidados intensivos.

O ECDC e a OMS para a Europa adiantam que, até agora, 48 casos de Monkeypox foram reportados como sendo trabalhadores da saúde, mas sem ter sido atribuída qualquer exposição profissional. Registaram-se ainda duas mortes de pessoas infetadas na Europa.

Os sintomas mais comuns da doença são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.

Uma pessoa que esteja doente deixa de estar infeciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.

SO/LUSA

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