9 Ago, 2022

Long-covid: Estudo britânico aponta para três tipologias diferentes

A conclusão é de um estudo do King’s College London, que se baseia em grupos de sintomas que perduram após 12 semanas.

A long-covid pode ser agrupada em três tipos distintos, segundo um estudo do King’s College London, citado na revista Visão Saúde. A diferenciação tem por base os sintomas neurológicos, respiratórios e sistémicos/inflamatórios e abdominais.

O estudo londrino, que ainda tem de ser alvo de revisão pelos pares, contou com mais de 336 mil participantes, das quais 1459 reportavam sintomas para lá das 12 semanas após a infeção aguda.

Segundo Liane S. Canas, uma das autoras, a investigação permite também fazer uma associação de cada um às diferentes variantes e ao estado vacinal do doente. “Os sintomas respiratórios são mais evidentes entre os pacientes não vacinados infetados com a forma inicial do vírus. Por outro lado, com as variantes Alfa e Delta existe uma maior incidência de sintomas neurológicos, como a anosmia [perda de olfato] e nevoeiro cerebral.”

Estes resultados quanto ao estado vacinal têm algum viés no caso da variante Alfa, já que, à época, ainda não havia um número suficiente de vacinados.

A variante Omicron, mais recente, ainda está a ser analisada, mas tudo indica que a prevalência de long covid é “muito menor”, de acordo com a investigadora.

SO/VISÃO SAÚDE

 

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