Especialistas promovem modelo de previsão de risco de IC a longo prazo
A identificação precoce de pessoas em risco de IC permite a promoção atempada de atividades de prevenção.
Especialistas do Northwestern Medicine desenvolveram um modelo que permite estimar o risco de uma pessoa desenvolver insuficiência cardíaca (IC) nos próximos 30 anos. O estudo foi publicado na revista da American Heart Association, Circulation Research.
Segundo começam por explicar os especialistas, não existiam modelos de previsão do risco de IC a longo prazo, uma vez que os métodos de identificação disponíveis só permitiam estimar esta probabilidade nos próximos cinco a dez anos e não eram tão eficazes para jovens adultos.
“A partir do momento em que alguém desenvolve sintomas de IC, a janela de prevenção torna-se estreita, o que significa uma oportunidade perdida, uma vez que o risco de morrer nos cinco anos após o diagnóstico é de 50%, semelhante a um diagnóstico de cancro”, disse uma das autoras do estudo, Sadiya Khan.
Neste sentido, a identificação de modelos mais precisos e a longo prazo “oferecem a oportunidade de médicos e utentes iniciarem discussões para a promoção de atividades de prevenção atempadas”.
Para tal, os especialistas construíram este modelo que permite identificar o risco de IC com base nos atuais níveis de fatores de risco, como a análise do índice de massa corporal, pressão arterial, colesterol, diabetes e tabagismo.
Tendo em consideração que o risco de IC difere entre homens e mulheres, negros e brancos, os modelos de previsão de risco foram derivados em cada subgrupo demográfico individual, garante Khan. “Isto permite oferecer uma abordagem de precisão para a prevenção desta condição”.
Segundo acrescenta a especialista, os cientistas estão atualmente a trabalhar no desenvolvimento de uma ferramenta online de identificação deste risco que poderá ser utilizada por médicos e profissionais de saúde.
Saiba mais informações aqui.
SO