17 Abr, 2025

Enfermeiros da ULS do Algarve marcam greve para três dias em maio

Enfermeiros da ULS do Algarve anunciam greve para 2, 8 e 9 de maio, exigindo pagamento de retroativos desde 2018, feriados e descansos a 200%, além de avaliação de desempenho justa. A decisão surge após compromissos assumidos pela administração que, segundo o sindicato, não foram cumpridos.

Enfermeiros da ULS do Algarve marcam greve para três dias em maio

Enfermeiros da Unidade Local de Saúde (ULS) do Algarve vão estar em greve nos dias 02, 08 e 09 de maio, pelo pagamento de retroativos desde 2018, feriados e dias de descanso semanal, informou fonte sindical.

Segundo a informação avançada pelo portal do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), a greve vai vigorar no dia 02 de maio entre as 08:00 e as 24:00, e entre as 08:00 do dia 08 e as 24:00 do dia 09.

A paralisação foi decretada para os enfermeiros que exercem funções na ULS do Algarve, que integra os hospitais públicos de Faro, Portimão e Lagos e os Agrupamentos de Centros de Saúde Central, Barlavento e do Sotavento.

Os enfermeiros exigem que “sejam pagos os retroativos desde 2018, a atribuição de “bom” a todos os enfermeiros na avaliação de desempenho e o pagamento dos feriados e dos dias de descanso semanal trabalhados a 200%”.

Segundo os profissionais de saúde, a paralisação decorre da falta de resposta às reivindicações apresentadas ao Conselho de Administração da ULS do Algarve numa reunião em 19 de fevereiro.

Os enfermeiros alegam que a ULS do Algarve assumiu compromissos que não cumpriu, nomeadamente o de “não discriminar em função do vínculo”, tendo assinado uma ata com a decisão de pagar em fevereiro de 2019 e de “não recorrer de decisões judiciais favoráveis aos enfermeiros”.

“Não cumpriram nenhum [dos compromissos], preferindo manter a discriminação”, refere o SEP.

Alda Pereira, dirigente regional do SEP no Algarve disse à Lusa que foram marcados plenários com os enfermeiros para a próxima quarta-feira para decidir “formas de luta e decidir até onde o sindicato pode ir nas negociações com a administração da ULS do Algarve”.

Para o SEP “é inaceitável que na região do Algarve, com as dificuldades reconhecidas em atrair e reter enfermeiros, este problema continue por resolver”.

 

LUSA

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