22 Mai, 2018

Caminhada contra o cancro mobiliza 30 mil pessoas em 78 concelhos da Região Centro

As caminhadas em simultâneo têm como objetivo a consciencialização social para a prevenção do cancro e a comemoração do Dia do Voluntário, "homenageando assim o trabalho, dedicação e carisma dos cerca de 1.500 voluntários da região".

Trinta mil pessoas são esperadas no domingo nas caminhadas “O que nos Liga”, que vão decorrer em 78 municípios abrangidos pelo núcleo regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), foi hoje anunciado.

Em conferência de imprensa, o presidente do núcleo regional do Centro, Carlos Oliveira, disse que as caminhadas em simultâneo têm como objetivo a consciencialização social para a prevenção do cancro e a comemoração do Dia do Voluntário, “homenageando assim o trabalho, dedicação e carisma dos cerca de 1.500 voluntários da região”.

A iniciativa insere-se nas comemorações dos 50 anos do núcleo regional do Centro da LPCC, que abrange uma população de cerca de 1,5 milhões de habitantes nos 78 concelhos abrangidos.

Por outro lado, a atividade pretende promover o exercício físico e destacar a “matriz solidária das comunidades” da região Centro.

“Um terço das mortes por cancro são atribuídas a fatores que decorrem de hábitos alimentares errados e à inatividade física”, frisou o médico Carlos Oliveira, salientando que a atividade física é uma “parte importante de uma vida saudável, independentemente da idade”.

As 78 caminhadas “O que nos Liga” podem vir a entrar no livro de recordes do Guinness Book pela “maior mobilização comunitária na luta contra o cancro”, adiantou o presidente do núcleo regional do Centro.

A iniciativa conta com o apoio do Turismo Centro de Portugal, representado na conferência de imprensa de apresentação pelo presidente Pedro Machado, que se associou à causa.

“Esta é uma forma também de promover o nosso território, uma vez que é uma ação simultânea nos 78 municípios e a predisposição que as caminhadas representam num dos nossos produtos mais fortes hoje”, sublinhou.

Com esta ação, “de alguma forma, vai-se também reforçar essa aptidão que o Centro de Portugal e estes territórios têm para o desenvolvimento da chamada componente ativa ou de uma vida saudável”, acrescentou Pedro Machado.

LUSA

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