28 Dez, 2020

Reações alérgicas à vacina são raras mas especialistas desaconselham toma nalguns casos

Imunoalergologistas lembram que reações graves à vacina contra a Covid-19 ocorrem numa em cada 100 mil pessoas. Ainda assim, há um grupo que não deve ser vacinado.

A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC) lembra que, de acordo com a informação disponível, as reações alérgicas à vacina da Pfizer-BioNTech para a COVID-19, são “eventos raros”.

Ainda que a informação clínica disponível sobre essas reações seja ainda escassa, os imunoalergologistas asseguram que não existe um risco acrescido de efeitos adversos em doentes asmáticos, com rinite alérgica ou com eczema.

No entanto, e perante o grau de incerteza que ainda existe, a SPAIC propõe que a vacina da Pfizer-BioNTech não seja administrada em doentes com antecedentes de reações alérgicas graves a vacinas. Para além disso, a “relação risco-benefício seja avaliada por um Imunoalergologista nos casos de anafilaxia prévia a medicamentos, alimentos, latex, venenos de himenópteros e ainda nos casos de anafilaxia idiopática, síndromes de ativação mastocitária e imunodeficiências primárias”.

Segundo a SPAIC, as reações mais graves (reações anafiláticas) ocorrem em menos de 1/100 000 indivíduos.

SO

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