8 Jul, 2021

Pré-diabetes. Identificado novo biomarcador para diagnóstico precoce de DCV

Resultados corroboram o risco elevado de desenvolvimento de aterosclerose em pessoas pré-diabéticas.

A medição dos níveis séricos da proteína de ligação ao retinol 4 (RBP4) pode ser usada para a avaliação precoce do risco cardiovascular (RCV) em pacientes com pré-diabetes, concluiu um estudo publicado no Journal of the Association of Physicians of India. Segundo revelam, estes resultados podem ser úteis para o diagnóstico precoce da aterosclerose nestes doentes, o que contribui para a prevenção de complicações futuras.

Tal como recordam os especialistas, pessoas com diabetes e pré-diabetes apresentam um risco elevado de doenças cardiovasculares (DCV) ateroscleróticas, as quais representam a principal causa de morbidade e mortalidade nestes indivíduos. Neste sentido, segundo confirmam, em estados de resistência à insulina, o registo de níveis elevados de várias citocinas derivadas do tecido adiposo apresentam um papel significante no desenvolvimento de aterosclerose.

De acordo com a sua observação, os níveis elevados de RBP4 são relevantes na patogénese da resistência à insulina e no desenvolvimento de DCV, uma vez que esta exerce um processo inflamatório. Segundo explicam, uma deteção precoce destas citocinas inflamatórias pode ser útil no prognóstico do ritmo de ocorrência de várias DCV, além de permitir intervenções precoces.

Tendo isto por base, a equipa de investigação procurou comparar os níveis séricos de RBP4 em pré-diabéticos e em pessoas sem a patologia, incluindo 60 pacientes de cada grupo, os quais foram selecionados de modo a apresentarem idades e índices de massa corporais (IMC) semelhantes.

Com base na sua observação, a mediana de RBP4 nos casos de pré-diabetes foi de 67,4 em comparação com os valores médios dos não-diabéticos que se encontraram nos 33,92.

Segundo revelam, o facto de os pré-diabéticos apresentarem níveis elevados da RBP4, a qual apresenta um papel significativo em processos inflamatórios, justifica o risco elevado que estes carregam relativo ao desenvolvimento de DCV.

Conheça o estudo na íntegra aqui.

SO

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