Plasma de dadores de sangue portugueses será usado na produção de medicamentos

Em declarações à TSF, o presidente do Instituto Português do Sangue e Transplantação afirma que o Serviço Nacional de Saúde irá poupar cerca de 1.3 milhões de euros por ano com esta medida.

O plasma recolhido do sangue dos dadores portugueses será usado pela primeira vez para a produção de medicamentos. Uma mudança que visa aproveitar o plasma desperdiçado e que resulta numa poupança de milhões ao SNS.

“Vai permitir que este ano, até ao final de 2018, tenhamos, pela primeira vez em Portugal, medicamentos derivados do plasma, obtidos a partir do plasma português que está à guarda do IPST. Tudo isto dentro de um princípio de lutar contra o desperdício, respeitando a dádiva benévola, voluntária e altruísta dos dadores portugueses”, afirmou João Paulo de Gaspar Almeida e Sousa, presidente do IPST, à TSF.

A partir do aproveitamento das imunoglobulinas, albuminas e fatores de coagulação, exemplo dado pelo presidente do IPST, será possível fazer “medicamentos necessários em Portugal”, sublinha, e, consequentemente, diminuir a importação no país, resultando numa poupança de 1.3 milhões ao SNS.

Hoje celebra-se o Dia Nacional do Dador de Sangue.

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