Nascimentos aumentam nos primeiros nove meses do ano, mantendo tendência de crescimento
Mais de 65 mil bebés nasceram entre janeiro e setembro de 2025, mais 2.173 do que no mesmo período do ano passado. Os dados do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) confirmam a tendência de crescimento do número de nascimentos observada ao longo do ano.

Mais de 65.400 bebés nasceram nos primeiros nove meses do ano, mais 2.173 do que em igual período de 2024, mantendo a tendência de crescimento dos trimestres anteriores, segundo dados do “teste do pezinho”, que cobre quase a totalidade dos nascimentos.
De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), foram estudados 65.410 recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN) até 30 de setembro, face aos 63.237 registados no mesmo período do ano passado.
Julho foi o mês com maior número de bebés rastreados (8.118), seguido de setembro (7.886) e janeiro (7.670). Por distritos, Lisboa lidera com 19.891 testes realizados, seguido do Porto (11.650), Setúbal (5.229), Braga (4.880), Faro (3.310) e Aveiro (3.058).
Os distritos com menor número de testes foram Bragança (420), Portalegre (440), Guarda (489), Vila Real (765) e Castelo Branco (805), de acordo com os dados do programa coordenado pelo INSA, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética.
Em 2024, tinham sido analisados 84.631 bebés, menos 1.133 do que em 2023 (85.764).
O Programa Nacional de Rastreio Neonatal, em funcionamento desde 1979, realiza o chamado “teste do pezinho”, que permite identificar doenças graves, geralmente genéticas, como a fenilcetonúria ou o hipotiroidismo congénito, possibilitando tratamento precoce e eficaz.
Desde o início do programa, já foram rastreados 4.309.181 recém-nascidos e identificados 2.796 casos positivos, com uma média de 9,5 dias de vida no início do tratamento.
LUSA/SO
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