Moçambique: Evolução da saúde sexual e reprodutiva em debate
O Centro Cultural Português de Maputo lança o debate numa altura em que o país arrisca ver-se a braços com um universo expressivo de mães menores nos próximos anos.
A manter-se a atual prevalência de gravidezes, “o país terá cerca de 730 mil mães menores de 18 anos em 2030”, de acordo com dados compilados há dois anos pelas Nações Unidas e citados pela organização do debate.
O debate público é uma iniciativa do Instituto Fanelo Ya Mina (FYM), movimento de mulheres que lutam pela justiça de género, e segundo o qual a saúde sexual reprodutiva “enfrenta vários desafios” em Moçambique.
Entre eles estão “um fraco acesso a informação e a métodos contracetivos, diminuto uso do preservativo e complicações no parto” que provocam outros problemas: “altos índices de mortalidade materno-infantil, fístula obstétrica, ou mesmo tentativas de aborto inseguro”.
O Instituto Fanelo Ya Mina trabalha com instituições do governo e agências das Nações Unidas, entre outras entidades.
A sessão de debate de hoje está marcada para as 17:30 (19:30 em Lisboa) nas instalações do Centro Cultural Português de Maputo.
LUSA/SO