Governo garante que Cuidados Continuados vão ter nove mil camas até ao final do ano

Secretário de Estado da Saúde diz que o objetivo é atingir as 14 mil camas no final da legislatura. Atualmente, a Rede de Cuidados Continuados dispõe de 8200 camas, mais 10% do que em 2015.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, disse esta segunda-feira, em Caminha, que a Rede de Cuidados Continuados Integrados (RCCI) do país vai ter, até final do ano, um total de nove mil camas.

Fernando Araújo, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia que assinalou a entrada em funcionamento de 20 camas de cuidados Média Duração e Reabilitação da unidade da Gelfa, do Instituto São João de Deus, naquele concelho do Alto Minho, adiantou que “o objetivo é atingir, até final da legislatura, as 14 mil camas”, naquela rede “que admite, por ano, 40 mil doentes”.

O governante referiu que atualmente a RCCI “dispõe de 8.200 camas, mais 10% do que as existentes em 2015”, distribuídas por três tipologias, longa duração e manutenção, média duração e reabilitação e convalescença.

Hoje, na Unidade da Gelfa, em Caminha, gerida pelo Instituto São João de Deus, foram disponibilizadas 20 camas de média duração e reabilitação, “num compromisso financeiro anual, global, assumido com os Ministérios da Saúde e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de 574.281 euros”.

Aquela estrutura já dispunha para de uma unidade de longa duração e manutenção, com outras 20 camas.

Em Arcos de Valdevez, na Santa Casa da Misericórdia, o governante assinalou a entrada em funcionamento de 23 camas de convalescença, “num compromisso financeiro anual, global, de 761.301 euros”.

A Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez “já dispunha de duas unidades – longa duração e manutenção (28 camas) e média Duração e reabilitação (31 camas)”.

No distrito de Viana do Castelo, aquelas respostas dispõem de mais de 300 camas, sendo que a rede “estará coberta a 100% até abril com a entrada em funcionamento de 14 camas para convalescença, em Valença”.

No total, segundo dados da Administração Regional do Norte (ARS-N), “na região Norte, a capacidade instalada é de 4.356 camas, a que corresponde um encargo financeiro do Estado, anual, da ordem de 54 milhões de euros”.

Estão disponíveis à população “212 camas de convalescença, 807 camas de média duração e reabilitação, 1.527 camas de longa duração e manutenção, 25 camas de cuidados paliativos, 1.618 lugares de equipas de cuidados continuados integrados”.

Na área da Saúde Mental, adiantou a ARS-N, estão disponíveis “25 lugares em unidade sócio ocupacional, oito visitas/dia em equipa de apoio domiciliário, 14 lugares residência autónoma, 24 lugares de residência de apoio total, seis lugares em residência de treino de autonomia tipo A – infância e adolescência e dez lugares unidade sócio ocupacional infância e adolescência.

Na área de pediatria, existem dez camas de cuidados pediátricos integrados e dez lugares de ambulatório pediátrico.

 LUSA/ SO

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