22 Dez, 2021

Espanha regista quase 50 mil novos casos de infeção, um novo recorde

Perante este cenário, incidência acumulada de novos casos disparou nas últimas 24 horas, para 695 casos por cada 100.000 habitantes.

A Espanha registou 49.823 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais elevado desde o início da pandemia que fez saltar a incidência acumulada para 695 casos por cada 100.000 habitantes.

Segundo a última atualização do Ministério da Saúde espanhol, também morreram 94 pessoas com a doença.

O número total de casos notificados em Espanha desde o início da pandemia é agora de 5.585.054 e já morreram 88.887 pessoas devido à doença.

A incidência acumulada de contágio teve um incremento de 86 pontos nas últimas 24 horas, de 609,4 casos (segunda-feira) para 695,4 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.

O número de doentes hospitalizados subiu para 7.634 (eram 7.501 na segunda-feira), o que corresponde a 6,14% das camas ocupadas, dos quais 1.472 estão em unidades de cuidados intensivos (1.442), ocupando 15,77% das camas desses serviços.

O Ministério da Saúde espanhol também informou hoje que 37,80 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a covid-19 (89,7% da população elegível) e 38,65 milhões têm pelo menos uma das doses do fármaco (91,8%).

Os presidentes das comunidades autónomas espanholas, competentes em matéria de saúde, deverão na quarta-feira, numa videoconferência com o primeiro-ministro espanhol, apresentar uma lista variada de propostas contra a propagação da sexta vaga de covid-19.

As medidas irão desde o recolher obrigatório proposto pela região da Catalunha até à alteração dos critérios de quarentena solicitada pela de Madrid.

A Sociedade Espanhola de Epidemiologia (SEE) alertou hoje para a necessidade de serem adotadas “medidas urgentes” para reduzir o impacto das sucessivas vagas de covid-19 e exortou a população “a não baixar a guarda”.

Com o aumento da incidência acumulada e a alguns dias do início das férias do Natal, esta associação lança um novo aviso para sensibilizar a população de que a vacinação por si só não é suficiente para controlar a pandemia e deve ser acompanhada por medidas de prevenção não-farmacológicas.

SO/LUSA

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