9 Fev, 2023

Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia do HFF aumenta cirurgias em 34% num ano

Para Isabel Prieto, diretora do Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia (CRI), "este balanço comprova que a autonomia dos CRI pode trazer mais responsabilidade e mais eficácia ao SNS”.

O Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia (OFTACRI) do Hospital Fernando Fonseca (HFF) assinala um ano sobre a sua criação. Os resultados são positivos, de acordo com a equipa, tendo-se verificado um aumento de 28% de consultas externas, um crescimento de 57% de primeiras consultas e de 34% na atividade cirúrgica.

O OFTACRI é o primeiro CRI do HFF.  Em termos absolutos, em 2022, foram realizadas 34.784 consultas externas, mais 7.583 do que em 2021, e, 5.303 cirurgias, mais 1.348 do que no ano anterior. Houve assim “um excedente de 1600 consultas e 188 cirurgias face ao objetivo contratualizado”, anuncia o hospital em comunicado.

No que diz respeito ao impacto do OFTACRI nos tempos de espera, em 2022, passou-se de 8% para 60%, ou seja mais doentes foram consultados dentro dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos.

No mesmo sentido, registou-se “uma redução da mediana do tempo de lista de espera para consulta, que foi diminuído em 26 dias em apenas um ano – passando de 79,4 dias, em 2021, para 53,5 dias, em 2022”.

Em 2023, a responsável espera prosseguir com este “bom ritmo assistencial” e reduzir a lista de espera para consulta e cirurgia da especialidade de Oftalmologia. No entanto, acrescenta, “a visão do OFTACRI não se esgota nestes indicadores quantitativos: queremos melhorar e ampliar as condições e instalações do Serviço e criar novas consultas, assentes na proximidade e humanização dos cuidados de saúde”.

Uma das áreas a que continuarão a dar especial enfoque é no domínio da recuperação visual na área da degenerescência macular ligada à idade.

Alexandra Ferreira, Vogal do Conselho de Administração do HFF, considera que os resultados se devem a uma “maior autonomia, a maior incentivo e motivação por parte dos profissionais e a um foco integral no doente”. E realça o trabalho desenvolvido no tratamento da retinopatia de prematuridade.

SO/COMUNICADO

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