6 Mai, 2024

80% dos profissionais de saúde cumpriu regras de higiene das mãos em 2023

A taxa de cumprimento das regras de higiene das mãos entre os profissionais das unidades de saúde atingiu os 80% em 2023, segundo a Direção-geral de Saúde (DGS).

Esta percentagem é semelhante a 2022, mas representa uma tendência de aumento desde 2015 (73,1%) quando as autoridades de saúde portuguesas lançaram ações de sensibilização, refere uma nota da DGS, numa iniciativa integrada no Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência a Antimicrobianos (PPCIRA) da DGS.

“Em 2020, com a pandemia por covid-19, registou-se um aumento significativo do cumprimento da higiene das mãos (82,6%), reduzindo-se de forma pouco significativa entre 2021-2022”, refere a DGS. Por outro lado, “desde 2009 tem vindo a aumentar, significativamente, o número de unidades de saúde aderentes à monitorização da higiene das mãos”, passando de 98 nessa data para 181 em 2023.

As autoridades reforçam a importância do cumprimento da higiene das mãos “antes do contacto com o doente, antes de procedimentos limpos ou asséticos, após risco de exposição a fluídos biológicos, após contacto com o doente e após contacto com o ambiente do doente”.

“Da análise dos dados verifica-se, também, que se mantém a perceção, pelos profissionais de saúde, que nas situações de uso de luvas na prestação de cuidados não é necessária a higiene das mãos”, o que é um “procedimento incorreto”, que potencia a transmissão de microrganismos, alertam as autoridades.

As estimativas indicam que em 2050 a mortalidade por infeções associadas aos cuidados de saúde e relacionadas com a resistências aos antibióticos será igual à mortalidade por cancro.

LUSA 

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