Vimioso quer focar a sua oferta turística no termalismo

O município de Vimioso, em Bragança, está a apostar no complexo termal de Terronha e a dotá-lo de mais valências, na expetativa de duplicar o número anual de utentes

O presidente da Câmara de Vimioso, José Fidalgo, disse que pretende assim fazer do termalismo a “âncora” para o desenvolvimento turístico do concelho.

“Vamos dotando o complexo termal com as melhores condições para os utentes e vamos lançar campanhas de promoção no exterior para atingir os nossos objetivos”, enfatizou o autarca.

O objetivo de fazer do termalismo o foco do turismo local passa também por reforçar a capacidade de alojamento na zona e, segundo o presidente da Câmara, já existe uma entidade privada que tem um projeto para a criação de uma unidade hoteleira nas proximidades.

As águas sulfurosas da Terronha estão identificadas desde 1726, mas as termas só abriram ao público, de forma provisória, em agosto de 2013 e a licença para serem realizados tratamentos só foi concedida pela Direção Geral de Saúde em junho de 2016.

De acordo com o autarca, o investimento já realizado no complexo termal foi de cerca de 2,8 mihões de euros, sendo financiado por fundos do Programa Operacional do Norte em cerca de 1,2 milhões, e já criou uma dezena de postos de trabalho.

“Com a equipa de técnicos e especialistas em termalismo, contratados pela autarquia, estamos a preparar condições para receber 500 utentes por ano, para os respetivos tratamentos termais”, explicou o presidente da Câmara.

Segundo Jorge Fidalgo, o complexo da Terronha tem, para além dos tratamentos termais, um setor dedicado ao bem-estar das pessoas, dotado de SPA.
“Os tratamentos termais vão de março a novembro, havendo um período posterior que as pessoas aproveitam para tratamentos de relaxamento e bem-estar”, frisou.

O balneário principal do complexo termal está dotado de equipamentos como uma piscina, aparelhos para melhorar a função respiratória dos utentes, duches a jato, jacúzi entre outros. Dispõe ainda de serviços médicos, de enfermagem, fisioterapia e massagens que acompanham os tratamentos.

De futuro, a autarquia não coloca de lado a ideia de que a exploração do equipamento termal venha a ser atribuída à iniciativa privada.

LUSA/SO

 

Gedeon Richter

 

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