UBI obteve financiamento de 1,2 milhões de euros para estudar doenças neurodegenerativas

Designado de "ICON - Desafios interdisciplinares em neurodegeneração", o projeto prolonga-se por três anos e conta com fundos europeus do Portugal 2020

A Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, conquistou um financiamento de 1,2 milhões de euros para desenvolver um projeto centrado na identificação de fatores de risco em doenças como Parkinson, Alzheimer e Acidentes Vasculares Cerebrais.

Na página oficial da instituição, a UBI explica que a investigação será desenvolvida no Centro de investigação em Ciências da Saúde (CICS-UBI) e que se centrará “na identificação de fatores de risco, deteção precoce, avaliação da progressão e desenvolvimento de tratamentos inovadores para doenças neurodegenerativas”.

“Espera-se que os resultados obtidos pelo ICON resultem num forte impacto socioeconómico, dada a elevada prevalência daquelas doenças”, aponta a informação.

Segundo a informação, “os investigadores procurarão novos indicadores de risco metabólicos, imunológicos e genéticos das doenças neurodegenerativas e tentarão perceber a influência ambiental nestas doenças”.

O trabalho vai abranger ainda as funções cerebrais, nomeadamente na regulação da função vascular, proteção e administração de nutrientes e medicamentos, sendo a descoberta de novos fármacos para tratamentos outro dos objetivos previstos.

“Uma das vantagens que poderá contribuir para o sucesso deste projeto é a atividade desenvolvida no CICS-UBI nesta área, que permitiu a descoberta da ação neuroprotetora de algumas moléculas, que poderão ser utilizadas para prevenir estas doenças. Também foram estabelecidos processos eficientes para purificar produtos que poderão ser usados no tratamento das mesmas”, é referido na nota informativa.

O projeto é liderado pelo investigador do CICS e docente da Faculdade de Ciências da Saúde, Ignacio Verde, sendo ainda coordenado por sete investigadores também do CICS.

A UBI também destaca que esta investigação “representa ainda uma mais-valia na atração de jovens investigadores para a região, uma vez que uma grande fatia do orçamento se destina à contratação de recursos humanos qualificados”.

LUSA/SO

 

Gedeon Richter

 

 

 

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