19 Jan, 2018

Reduzir morbimortalidade cardiovascular é prioridade

No próximo dia 22 de Fevereiro inicia-se o 12º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global, organizado pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), este ano dedicado à morbimortalidade cardiovascular

No próximo dia 22 de Fevereiro inicia-se o 12º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global, organizado pela Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH).

Citado em comunicado emitido pela SPH, Vítor Paixão Dias, presidente da Comissão Organizadora do evento e actual director do Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, refere que se “procurou elaborar um programa abrangente que vá ao encontro das expectativas de todos os congressistas, destacando as mesas-redondas dedicadas ao risco vascular global nas diversas vertentes e o que implica na prática diária da clínica da Medicina Geral e Familiar. Diabetes, dislipidemia, demência vascular são alguns dos temas em debate nas mesas-redondas.” O Dr. Manuel Carvalho Rodrigues, Presidente da SPH, explica que “o hipertenso muitas vezes não é só hipertenso e hoje em dia, quando falamos de tratamento, temos a possibilidade de usar uma polypill que trata vários factores de risco, útil também no combate à falta de adesão terapêutica. Estas são abordagens novas que queremos debater no congresso”.

“Café e chocolate são bons para o coração e para a alma? E sobre o risco CV?” é o tema escolhido para a conferência inaugural do congresso, que será dirigida por Csaba Farsang da Sociedade Húngara de Hipertensão.

A sessão magna “Casos clínicos do dia-a-dia da Medicina Geral e Familiar” vai ser, segundo a Comissão Organizadora, um dos pontos altos do 12.º Congresso de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global. “A grande maioria dos doentes hipertensos está nos cuidados de saúde primários e temos seguramente que discutir, para além de casos clínicos de maior complexidade, formas de melhorar a integração de cuidados”, sublinha o Dr. Vítor Paixão Dias.

“O estado da arte em 2018” é a habitual sessão conjunta entre a SPH e a Sociedade Europeia de Hipertensão, em que várias individualidades de renome internacional discutem os últimos desenvolvimentos no tratamento da hipertensão arterial. Este ano, os temas em debate são “O rim na hipertensão”, “Novas evidências no tratamento da HTA conduzem a novas recomendações em 2018” e “Cérebro e HTA: vítima ou culpado”.

As habituais sessões conjuntas entre a SPH e sociedades de outros países também fazem parte do Programa Científico do Congresso, nomeadamente o Simpósio Luso-Húngaro e o Simpósio Luso- Brasileiro.

Na sequência do êxito das edições anteriores e em resposta a múltiplas solicitações e sugestões, a Comissão Organizadora do 12º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global vai incluir novamente no Programa Científico do Congresso um Curso de Pós-Graduação em Hipertensão Arterial e Risco Cardiovascular Global com uma abordagem essencialmente prática e muito interactiva. Será composto por quatro sessões integradas no programa, com duração de 60 minutos em cada dia do evento, ministrada por prelectores de reconhecido mérito científico. Os temas das sessões são: HTA secundária: uma revisão para uma abordagem prática, Tratamento de HTA: o que há de novo, HTA Resistente: o que há de novo, MAPA, AMPA e PAA: diferenças e complementaridades.

Em destaque no programa está também o curso “Perspectivas futuras no RCVG”, dirigido preferencialmente a Internos Complementares das diferentes especialidades. O curso vai ter duas sessões com duração de 60 minutos cada, sendo os principais temas “Adesão terapêutica e inércia médica: novos alvos do tratamento no RCVG” e “Novos antidiabéticos e protecção CV”.

O encerramento do congresso está marcado para o dia 25 com a apresentação “Envelhecimento vascular precoce: Do EVA ao SUPERNOVA”, dirigida por Stéphane Laurent da Sociedade Francesa de Hipertensão Arterial.

O Presidente da SPH acrescenta ser “particularmente gratificante poder destacar que este é um programa que extravasa o espaço europeu e se estende, de forma muito particular, por todo o mundo de língua portuguesa”. O presidente da SPH salienta ainda “a aprovação científica que o Congresso mereceu por parte da Sociedade Europeia de Hipertensão, bem como a creditação pelo European Board Acreditation in Cardiology (EBAC)”.

Fonte: Comunicado de imprensa

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