Prisões pedem entrada imediata de médicos e enfermeiros

Prisões avançam com procedimento para contratar médicos e enfermeiros em regime de prestação de serviços de modo a resolver necessidades destes estabelecimentos

O diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Celso Manata, revelou ao Diário de Notícias (DN) que essas necessidades “vão ao ponto de em alguns horários não haver médicos e enfermeiros nas cadeias e terem de ser os guardas, e até alguns diretores, a dar a medicação aos reclusos.

Celso Manata terá solicitado ao Ministério da Justiça 50 médicos e 50 enfermeiros. Este ministério autorizou a abertura de concursos para admissão nas cadeias de apenas 12 médicos e 24 enfermeiros sem vínculo de emprego público. “Mas o concurso vai demorar tempo e só ao fim de um ou dois anos é que esses profissionais poderão entrar ao serviço. Como temos necessidades imediatas no curto prazo, pedimos autorização para contratar médicos e enfermeiros em regime de avença e também através da mobilidade”, acrescentou o diretor-geral ao DN.

Os serviços prisionais informam que o aviso de abertura do concurso ainda não está publicado em Diário da República. Já publicados, a 19 de junho, estão os avisos referentes ao recrutamento de 35 médicos e 58 enfermeiros por mobilidade ou cedência de interesse público (CIP). Até à data foram autorizadas apenas seis mobilidades de enfermeiros: cinco para o hospital prisional de Caxias e um para o Estabelecimento Prisional de Tires, em Cascais.

SO/SF

 

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