20 Out, 2017

Olhos de peixe podem ajudar oftalmologia humana

A capacidade que alguns peixes têm de restaurar a retina e recuperar a visão depois de grandes danos poderá ser replicada nos seres humanos, cujas retinas são basicamente semelhantes, sugerem cientistas dos EUA

[et_pb_section admin_label=”section” transparent_background=”off” allow_player_pause=”off” inner_shadow=”off” parallax=”off” parallax_method=”off” custom_padding=”0px|0px|0px|0px” padding_mobile=”off” make_fullwidth=”off” use_custom_width=”off” width_unit=”on” make_equal=”off” use_custom_gutter=”off”][et_pb_row admin_label=”row” make_fullwidth=”on” use_custom_width=”off” width_unit=”on” use_custom_gutter=”on” gutter_width=”1″ custom_padding=”0px|0px|0px|0px” padding_mobile=”off” custom_margin=”0px|0px|0px|0px” allow_player_pause=”off” parallax=”off” parallax_method=”off” make_equal=”off” parallax_1=”off” parallax_method_1=”off” padding_top_1=”0px” padding_right_1=”0px” padding_bottom_1=”0px” padding_left_1=”0px” column_padding_mobile=”on”][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_post_title admin_label=”Post Title” title=”on” meta=”on” author=”off” date=”on” categories=”off” comments=”off” featured_image=”off” featured_placement=”below” parallax_effect=”on” parallax_method=”on” text_orientation=”left” text_color=”dark” text_background=”off” text_bg_color=”rgba(255,255,255,0.9)” title_text_color=”#923222″ title_all_caps=”off” meta_text_color=”#686d6a” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid” title_font=”Verdana|on|||” title_font_size=”20px” meta_font=”Verdana|on|||” meta_font_size=”16″ module_bg_color=”rgba(255,255,255,0)” date_format=”d/m/Y” saved_tabs=”all”] [/et_pb_post_title][et_pb_text admin_label=”Text” background_layout=”light” text_orientation=”left” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid”]

Na sua investigação, publicada ontem na revista especializada Stem Cell Reports, os biólogos da universidade norte-americana de Vanderbilt, identificaram um sinal cerebral como o que desencadeia o processo de autorregeneração da retina no peixe-zebra.

Esse neurotransmissor, designado por GABA, costuma inibir a transmissão de impulsos nervosos, o que tem um efeito calmante no cérebro.

Os cientistas querem agora prosseguir os estudos e afirmam que a sua descoberta abre a possibilidade de se induzir nas retinas humanas a capacidade de se regenerarem, reparando danos causados por doenças degenerativas e traumas.

“A opinião que tem prevalecido é que o processo de regeneração na retina dos peixes é desencadeado por fatores de crescimento segregados pelo animal, mas os nossos resultados indicam que o neurotransmissor GABA pode ser o iniciador do processo”, afirmou o biólogo James Patton, principal autor do estudo.

O académico acrescentou que o neurotransmissor consegue iniciar a reparação mesmo que não haja danos efetivos na retina.

A estrutura da retina dos peixes e dos mamíferos é essencialmente igual: numa espessura de 0,5 milímetros encontram-se células que detetam a luz, outras que assimilam a informação e outras que a enviam para o cérebro.

James Patton apontou que os níveis do neurotransmissor GABA são ainda centrais na regeneração de células do pâncreas e do hipocampo, o centro da memória do cérebro.

LUSA/SO

 

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]
Print Friendly, PDF & Email
ler mais
Print Friendly, PDF & Email
ler mais