“O Best of ASCO é uma oportunidade única para discutir os resultados dos estudos mais pertinentes”

A Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) vai realizar a 6 e 7 de julho, em Coimbra, o Best of ASCO 2023, um evento inédito, em parceria com a American Society of Clinical Oncology (ASCO). Miguel Abreu, presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO), fala da iniciativa, que acredita ter despertado o interesse de toda a comunidade científica portuguesa e que será um excelente momento de partilha para todos.

“A abordagem de um doente com cancro é daquelas em que a multidisciplinaridade é mais relevante”

GU Clinical Cases é o novo projeto de educação médica que se propõe a selecionar e divulgar os casos clínicos numa área de grande relevância na Uro-Oncologia: os tumores genito-urinários. Arnaldo Figueiredo, diretor do Serviço de Urologia e Transplantação Renal do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e membro do Comité Científico do GU Clinical Cases, fala desta iniciativa, dos seus objetivos, assim como da patologia oncológica genito-urinária, onde a abordagem multidisciplinar é de grande relevância.

“A nova técnica é praticamente indolor e evita todos os riscos da cirurgia tiroideia”

O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) iniciou recentemente uma nova técnica para tratamento dos nódulos da tiroide. Pedro Sá Couto, coordenador da Unidade de Cirurgia Endócrina daquela instituição, fala desta inovação das suas indicações e mais-valias, afirmando que pretendem terminar o ano com, pelo menos, 30 doentes tratados.

IA. “A ambição é melhorar o serviço aos doentes sem perder o foco na ética”

“Investigação em Dermatologia Oncológica” foi o tema da reunião realizada, no passado dia 5 de maio, no Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO) Francisco Gentil, sob a organização do Serviço de Dermatologia. Os temas altos da iniciativa, que reuniram uma audiência abrangente, foram a Inteligência Artificial (IA) em saúde e a bioética relacionada a esta mesma questão. Cecília Moura, diretora do serviço, considera tratar-se, sem dúvida, de uma inovação que será uma mais-valia para a Dermatologia Oncológica. Contudo, é preciso desenvolvê-la e regulamentá-la, tendo em conta todas as questões éticas.

Cancro do ovário. “Após o diagnóstico, a alimentação não cura o cancro, mas é uma aliada”

Lúcia Correia, ginecologia do IPO Lisboa, destaca a importância da nutrição no cancro do ovário. Em entrevista aponta para alguns mitos relacionados com a alimentação do doente oncológico e que devem ser desmistificados pelo profissional de saúde.

Reportagem. “São cancros da mama muito graves, obrigam-nos a optar mais vezes pela mastectomia”

Em 2022, foram mais de 200 os casos de mulheres com cancro da mama que pediram apoio à Unidade de Senologia do Hospital Distrital de Santarém (HDS). Madalena Nogueira, a coordenadora, alerta para uma tendência preocupante: mulheres cada vez mais jovens com cancros mais agressivos como os triplos negativos e os HER2+.

“Selpercatinib é o fármaco com melhor perfil de segurança e tolerabilidade no cancro da tiroide avançado”

Miguel Melo, endocrinologista do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, realça a “mais-valia” da nova terapêutica para doentes com cancro da tiroide em estadio avançado e com mutação do gene RET. O especialista fala ainda da importância do diagnóstico molecular. O endocrinologista foi um dos oradores do simpósio ‘Os avanços da Oncologia de Precisão no cancro da tiroide: onde estamos e para onde vamos?’, promovido pela Lilly no Congresso Português de Endocrinologia, que decorreu em fevereiro, no Algarve. 

Cancro da tiroide. “As terapêuticas dirigidas devem ser utilizadas para melhorar o prognóstico dos doentes”

Em entrevista, o endocrinologista Miguel Melo salienta que as chamadas terapêuticas dirigidas oferecem taxas de resposta superiores e uma menor toxicidade nos doentes com cancro da tiroide. O especialista destaca ainda os “resultados impressionantes” do ensaio que avaliou uma nova terapêutica dirigida, o selpercatinib, no tratamento de doentes com dois tipos de carcinoma da tiroide avançado e com mutação do gene RET (uma mutação presente na maioria dos casos).

  • Mónica Nave, oncologista

“O cancro do ovário é habitualmente diagnosticado em mulheres na menopausa”

Em entrevista, Mónica Nave, oncologista do Hospital da Luz Lisboa, afirma que o cancro do ovário surge, habitualmente, após os 50 anos, em mulheres na menopausa. Segundo a especialista, trata-se do 8.º tipo de cancro mais comuns entre as mulheres. Contudo, é ainda diagnosticado tardiamente por, raramente, dar sintomas numa fase inicial.

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