• oncologia

“Em Portugal são diagnosticados cerca de 7 mil novos casos de cancro da mama por ano”

Gabriela Sousa, diretora do Serviço de Oncologia do IPO de Coimbra, fala sobre o cancro da mama, sobre os desafios que este impõe, tanto a profissionais, como a doentes, familiares e cuidadores, assim como do consenso elaborado pelo projeto MAAT, “um documento extenso que reflete um trabalho de vários profissionais e de diferentes disciplinas”, destacando o que é prioritário. Segundo a especialista, são diagnosticados cerca de 7 mil novos casos de cancro da mama em Portugal, dos quais cerca de 20% ainda possam ser de doença avançada.

Estudo revela que ecografia pode ser eficaz na deteção atempada do cancro da mama

Um estudo da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC-IPC) confirmou a relevância da ecografia para a deteção do cancro da mama. Em entrevista ao SaúdeOnline, Rute Santos, docente da ESTeSC-IPC e autora do artigo “Ultrasound as a Method for Early Diagnosis of Breast Pathology”, falou sobre as conclusões da investigação.

“Os rastreios do cancro do pulmão são fundamentais”

Telma Sequeira, pneumologista do IPO de Lisboa, fala acerca da importância de Portugal integrar um programa de rastreios-piloto a nível europeu para o cancro do pulmão, assim como dos sinais e sintomas da doença e dos tratamentos disponíveis. Na sua opinião, o futuro é “risonho”. A organização do programa de rastreios a nível europeu e a investigação de novas terapêuticas vão, no futuro, permitir tratar o cancro do pulmão como “uma doença crónica e diminuir a sua mortalidade”.

“A Oncologia de precisão é um avanço significativo, que espero que continue a desenvolver-se”

23 de setembro foi o Dia de Sensibilização para o Cancro da Tiroide. Maria João Oliveira, endocrinologista, membro do Grupo de Estudos da Tiroide e da Associação das Doenças da Tiroide, fala deste carcinoma, da importância de se informar e sensibilizar a população para esta patologia, assim como dos avanços científicos que se têm verificado, nomeadamente com a realização dos testes moleculares e da implementação da Oncologia de Precisão.

  • Doenças hemato-oncológicas

Doenças hemato-oncológicas. “Os doentes devem manter um follow-up para despiste de eventuais complicações tardias”

Manuel Abecasis, presidente da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), fala sobre doenças hemato-oncológicas na véspera das Jornadas Nacionais Virtuais, que se realizam amanhã. Além de abordar os avanços nos tratamentos, alerta para a importância dos direitos de quem teve um cancro.

  • Cancro cabeça pescoço

Cancro Cabeça Pescoço. “Todos os anos são diagnosticados 2.500 a 3 mil novos casos”

No âmbito da 11.ª Campanha de Sensibilização para o Cancro da Cabeça e Pescoço - Make Sense, que tem este ano como foco a prevenção primária, secundária e terciária, Ana Joaquim, médica oncologista dedicada à investigação na European Organization for Research and Treatment of Cancer (EORTC), em Bruxelas, e presidente do Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço, fala da patologia, referindo que, todos os anos, são diagnosticados quase 3 mil novos casos no nosso país.

  • cancro da mama

Cancro da mama. “O diagnóstico precoce é um desafio muito importante”

“Cancro da mama hereditário – inscrito nos genes, modulado pela ciência” é o mote das XX Jornadas de Senologia, que se vão realizar de 12 a 14 de outubro, no Centro de Congressos, na Herdade dos Salgados, em Albufeira. José Carlos Marques, presidente da Sociedade Portuguesa de Senologia, refere que vão ser focadas múltiplas áreas relacionadas com esta temática que apresenta muitos desafios aos profissionais, desde a identificação dos portadores de mutação, medidas preventivas, diagnóstico precoce e impacto terapêutico.

  • Oncologia

Cancro do pulmão: “Estima-se que em 2040 seja a principal causa de morte por cancro no homem”

No âmbito do Dia Mundial do Cancro do Pulmão, que se assinala hoje, Miguel Abreu, presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, fala desta neoplasia. Segundo refere é, atualmente, a 2.ª mais frequente no homem e a 4.ª na mulher, tendo sido responsável por 4391 mortes em 2019. Para 2040, na Europa, as estimativas apontam que este cancro representará a 3.ª neoplasia nas mulheres e a 2.ª mais prevalente nos homens, tornando-se a principal causa de mortalidade por cancro no homem e a 3.ª na mulher.

“As metástases são responsáveis por mais de 90% das mortes por cancro”

A investigadora Joana Paredes, líder do grupo Cancer Metastasis no i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto, é a vencedora da 5.ª edição do Prémio Faz Ciência, no valor de 35 mil euros, com o projeto “The impact of Triple Negative Breast Cancer secreted extracellular vesicles in bone premetastatic reprogramming”. No futuro, Joana Paredes pretende, com a sua equipa, continuar a estudar os mecanismos moleculares subjacentes à metastização, responsável pela maioria das mortes por cancro, de forma a possibilitar o desenvolvimento de novas armas terapêuticas.

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