Newsletter OncoOnline - Saúde Online https://saudeonline.pt/noticias/newsletters/newsletter-oncoonline/ Notícias sobre saúde Mon, 06 May 2024 15:39:07 +0000 pt-PT hourly 1 https://saudeonline.pt/wp-content/uploads/2018/12/cropped-indentity-32x32.png Newsletter OncoOnline - Saúde Online https://saudeonline.pt/noticias/newsletters/newsletter-oncoonline/ 32 32 Estudo demonstra tratamento eficaz para cancro da mama precoce e metastático RH+ e HER2- https://saudeonline.pt/verzenios-financiado-para-o-cancro-da-mama-precoce-e-metastatico-rh-e-her2/ Mon, 22 Apr 2024 09:45:10 +0000 https://saudeonline.pt/?p=157101 O conteúdo <i class="iconlock fa fa-lock fa-1x" aria-hidden="true" style="color:#e82d43;"></i> Estudo demonstra tratamento eficaz para cancro da mama precoce e metastático RH+ e HER2- aparece primeiro em Saúde Online.

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Cancro colorretal: deteção precoce desempenha um papel crucial na prevenção e no tratamento https://saudeonline.pt/cancro-colorretal-detecao-precoce-desempenha-um-papel-crucial-na-prevencao-e-no-tratamento/ https://saudeonline.pt/cancro-colorretal-detecao-precoce-desempenha-um-papel-crucial-na-prevencao-e-no-tratamento/#respond Tue, 26 Mar 2024 09:00:30 +0000 https://saudeonline.pt/?p=157024 Gastrenterologista e Membro da Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED)

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O Cancro Colorretal (CCR) é um cancro muito frequente, com um impacto significativo na saúde dos doentes. Este tipo de cancro inicia-se pelo aparecimento de pólipos, que são alterações causadas pelo desenvolvimento anómalo de tecido no intestino grosso que com o tempo crescem e se transformam em cancro. A maioria dos pólipos não são malignos nos primeiros anos e qualquer pessoa pode desenvolver estas lesões.

Há vários fatores conhecidos que alteram o risco de desenvolvimento de cancro colorretal, sendo que ainda não se conhecem todas as causas desta doença. Há fatores de risco que não se conseguem modificar, como a idade (sobretudo mais de 50 anos), síndromes genéticas ou o histórico familiar de cancro. No entanto, são conhecidos outros fatores de risco importantes e que se podem alterar. Evitar o tabaco, moderar o consumo de álcool, manter-se fisicamente ativo, adotar uma dieta rica em fibras e pobre em carnes vermelhas e processadas, são medidas que podem reduzir esse risco.

A realização de exames de rastreio (ou seja, na pessoa sem sintomas) é importante para prevenir e detetar de forma precoce este tipo de cancro, sendo recomendado que se inicie a partir dos 50 anos de idade. Existem vários métodos para fazer rastreio do CCR: pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF), colonoscopia com ou sem anestesia, colonografia por tomografia computadorizada (TC), também conhecida como “colonoscopia virtual”, cápsula do cólon e pesquisa de DNA nas fezes (este último usado sobretudo em investigação).

Os métodos mais recomendados são a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. A PSOF é mais simples de realizar, através de uma amostra de fezes recolhida no domicílio e entregue no laboratório. É um método não invasivo e permite detetar muitos casos de CCR (sensibilidade de 80%), sendo menos eficaz em detetar pólipos. Após uma PSOF positiva há indicação para fazer colonoscopia que permitirá identificar (ou excluir) alguma alteração.

A colonoscopia é o método mais eficaz para identificar pólipos e casos de cancro (sensibilidade superior a 85%). Permite a observação direta de algum problema, mas também a remoção de pólipos e recolha de pequenos fragmentos de tecido para análise (biópsias). Apesar de ser o método mais eficaz pode ter algumas complicações, sendo considerado um método invasivo.

A colonografia por TC ou cápsula do cólon são menos utilizados como primeiro exame de rastreio e estão menos acessíveis. São usadas habitualmente em caso de colonoscopia incompleta ou por preferência do paciente em fazer um exame menos invasivo. Ambos necessitam também de preparação intestinal e, em caso de ser identificada alguma alteração, será necessário realizar, posteriormente, uma colonoscopia para remover lesões ou esclarecer dúvidas.

O rastreio pode permitir a deteção e remoção de pólipos antes de se tornarem malignos, além de diagnosticar precocemente casos de cancro, aumentando as hipóteses do tratamento ser bem sucedido. Há contextos específicos nos quais pode estar indicado fazer rastreio mais cedo. Por exemplo, se tiver histórico familiar de CCR e/ou pólipos mais avançados, a idade de início de rastreio poderá ser aos 40 anos ou 10 anos antes do caso mais jovem na família. Há outros casos ainda mais específicos, como doentes com doença inflamatória intestinal, doenças genéticas, entre outras, em que os pacientes devem ser aconselhados pelo especialista que os acompanha. Em breve a idade de início poderá ser antecipada para os 45 anos.

Muitas vezes a presença de um cancro colorretal pode causar sintomas muito ligeiros ou até mesmo não causar sintomas numa fase inicial, o que realça a importância do rastreio (ou seja, fazer um exame sem ter queixas). Os sintomas de cancro colorretal podem ser ligeiros, mas a perda de sangue nas fezes, perda de peso não intencional, dor abdominal e alterações persistentes nos hábitos intestinais devem ser avaliados e investigados por um médico.

Em conclusão, a prevenção do cancro colorretal envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida e na realização de rastreio no momento adequado a cada doente. Com a prevenção e deteção precoce é possível reduzir significativamente o impacto desta doença.

 

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Células CAR-T. “Uma terapia revolucionária em tumores hematológicos” https://saudeonline.pt/celulas-car-t-uma-terapia-revolucionaria-em-tumores-hematologicos/ Mon, 25 Mar 2024 10:49:04 +0000 https://saudeonline.pt/?p=157004 O conteúdo <i class="iconlock fa fa-lock fa-1x" aria-hidden="true" style="color:#e82d43;"></i> Células CAR-T. “Uma terapia revolucionária em tumores hematológicos” aparece primeiro em Saúde Online.

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Suporte social: a base (e a arte) do cuidar – um tributo aos cuidadores informais https://saudeonline.pt/suporte-social-a-base-e-a-arte-do-cuidar-um-tributo-aos-cuidadores-informais/ https://saudeonline.pt/suporte-social-a-base-e-a-arte-do-cuidar-um-tributo-aos-cuidadores-informais/#respond Mon, 25 Mar 2024 10:06:04 +0000 https://saudeonline.pt/?p=157002 Artigo de opinião de Hugo Ribeiro, médico da ECSCP Gaia e doutorado em Cuidados Paliativos e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, e de Cristina Pereira, assistente social da ECSCP Gaia e mestre em Cuidados Paliativos.

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Frequentemente somos confrontados com doentes referenciados para os Cuidados Paliativos por necessidades paliativas complexas, sendo que as principais necessidades são o controlo de sintomas, a adaptação terapêutica às necessidades atuais individuais e a organização de cuidados.

Mas para organizarmos os cuidados em casa temos de ter uma estrutura funcional mínima, que é composta por uma habitação, um ou mais cuidadores capazes (idealmente com tempo integral garantido), e apoios técnicos, financeiros e providenciais para que o doente possa permanecer em casa.

Podemos ter a equipa de Cuidados Paliativos mais disponível do mundo, com horário 24h/24h, mas se não tivermos assegurada uma das premissas atrás descritas, não conseguiremos trabalhar de forma segura e eficaz, nem tão pouco estão garantidas as condições básicas do cuidar. E se não conseguimos assegurá-lo, os doentes caem, invariavelmente, na urgência.

Um doente com necessidade de Cuidados Paliativos especializados deverá já ter avaliação médica para complemento por dependência e atestado multiusos. Consideramos que esta é uma base fundamental do suporte social que está na dependência direta do médico assistente e/ou das equipas que seguem os doentes previamente.

Num doente com necessidade de Cuidados Paliativos complexa há, habitualmente, uma flutuação sintomática que exige atenção, orientação e preparação do cuidador para atuar perante as necessidades, que podem ser variáveis ao longo do dia, com a administração de medicação em “SOS” (medicação pro re nata). Ou seja, um doente com a necessidade de apoio de uma equipa especializada em cuidados paliativos precisa, obrigatoriamente, de ter um cuidador capaz de gerir esquemas terapêuticos fixos e atuar perante situações esporádicas (ou de ser capacitado para tal).

A literatura internacional refere que mais de 50% das pessoas preferem ter os cuidados de fim de vida bem como morrer em casa, se lhes fosse permitido escolher. Em estudos realizados na nossa equipa, esta percentagem é de cerca de 85%. Assim, percebe-se como os  cuidadores informais são cruciais para que esta preferência se realize.

Também é sabido que a grande maioria dos cuidados prestados a pessoas com doenças crónicas, fragilidade, ou outra condição de saúde de longa duração, são prestados por cuidadores informais provenientes do seio familiar. Os cuidados ocorrem geralmente dentro das relações sociais.

A Eurocarers define o cuidador informal como uma “pessoa que presta (geralmente) cuidados não remunerados a alguém com uma doença crónica, deficiência ou outra necessidade de cuidados de saúde ou de longa duração, fora de um quadro profissional ou formal”.

Em Portugal, os cuidadores informais são, na grande maioria, mulheres. Os estudos nacionais e internacionais revelam que existe uma tendência para a feminização dos cuidados, sendo que os cuidadores apresentam idades entre os 45 e os 75 anos, com baixas habilitações literárias e com uma relação de parentesco com a pessoa cuidada; são filhos e/ou cônjuges, o que confirma a  responsabilidade da família no cuidado. Destes, 40,9% estão ativos profissionalmente e, de acordo com dados da literatura, acumulam as funções do cuidar com o trabalho, verificando-se um impacto na vida profissional e pessoal dos cuidadores, visto que o cuidado é prestado de forma ininterrupta.

Os cuidados são prestados no domicílio do doente ou do cuidador e incluem uma vasta gama de tarefas, designadamente, apoio nas atividades da vida diária (cuidados de higiene e alimentação); apoio nas atividades instrumentais da vida diária; apoio emocional; administração da medicação prescrita; avaliação e gestão de sintomas para ajustar a medicação para alívio destes; ser o elo de comunicação entre o doente e a respetiva equipa de saúde; defender os direitos e a tomada de decisões éticas que garantam a autonomia e a dignidade da pessoa cuidada.

Os cuidadores informais iniciam as suas funções quando surge uma doença. Nunca as haviam realizado até então, não tendo por isso formação. Estes cuidadores, por obrigação, por dever ou por escolha, reagem a uma situação de doença/dependência sem competências específicas para as várias tarefas do cuidar. Assim, enfrentam desafios e apresentam necessidades. A extensão dos cuidados cruzam-se com outros papéis do cuidador.

A responsabilidade do cuidar de outra pessoa pode ser extenuante, levando à exaustão física e emocional do cuidador. Estes sofrem de desgaste emocional pela sobrecarga das tarefas, dos cuidados contínuos,  pela falta de descanso, pela dificuldade de conciliação da atividade profissional com a prestação de cuidados e pela privação social; sofrem de desgaste financeiro, pela difícil conciliação entre a situação laboral e o acréscimo de despesas que a doença acarreta e o desgaste físico justificado pela  insuficiência de respostas sociais.

A sua atuação é invisível, no entanto, é fundamental para a economia dos países. Em 2016, a Associação Cuidadores Portugal estimou que o valor do trabalho realizado pelos cuidadores informais atingia quase 4 mil milhões de euros anuais. Os cuidadores informais representam uma enorme poupança para os sistemas de saúde, aliviando a pressão sobre os hospitais e diminuindo os internamentos.

É necessário avaliar e reconhecer a contribuição dos cuidadores informais para a produção global dos cuidados, do impacto económico e social decorrente dos cuidados prestados e, sobretudo, o seu papel importantíssimo na promoção da qualidade de vida dos doentes.

O reconhecimento da sua importância e oferecer-lhes o apoio social, emocional e financeiro, através da criação de medidas de apoio e respetiva adequação ao desafios e necessidades dos cuidadores informais. Porque o cuidar não tem limite.

 

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canábis medicinal

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cancro da mama

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