Tratamentos para a hepatite C diminuíram mais de 60% em 2020
O presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado sublinha a importância do diagnóstico precoce para evitar os problemas associados ao não tratamento da hepatite.
O presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado sublinha a importância do diagnóstico precoce para evitar os problemas associados ao não tratamento da hepatite.
Hospital de Loures tem taxas de deteção de lesões pré-malignas na ordem dos 35 a 40%, devido "à otimização da técnica endoscópica e da sedação e ao desenvolvimento tecnológico da imagem", o que representa um avanço na luta contra o cancro colorretal, adianta, ao SaúdeOnline, o gastrenterologista do Hospital Beatriz Ângelo.
40 mil portugueses sofrem de cirrose e parte deles pode ter esta condição. Em entrevista, o diretor do serviço de Gastrenterologia do Santa Maria aconselha os médicos a estares atentos a alterações da personalidade nestes doentes.
Em entrevista, a vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia pede que todos os doentes tenham "acesso em tempo útil a todos os doentes" a tratamentos inovadores. O grande desafio para o futuro, diz a especialista do Hospital Beatriz Ângelo, é "identificar marcadores pré-clínicos da doença", de modo a antecipar o tratamento.
Gastrenterologistas dizem que teletrabalho tem promovido o sedentarismo. Estão a aumentar os casos de síndrome do intestino irritável.
Pandemia pode vir a causar ainda mais danos no futuro, devido ao aumento de duas das principais causas de cancro do fígado: o excesso de peso e o consumo excessivo de álcool.
A Terapia com células estaminais já está a ser utilizada em Portugal e é uma nova esperança para os doentes com doença refratária que não respondem à terapêutica biológica, revela a Drª Paula Ministro, gastroenterologista do Centro Hospitalar de Tondela/Viseu.
As fístulas perianais, que surgem associadas à doença de Crohn (uma doença inflamatória intestinal cuja prevalência está a aumentar) têm um grande impacto da qualidade de vida dos doentes, a maioria deles jovens, explica a gastroenterologista Paula Ministro, do Centro Hospitalar Tondela Viseu.
"Doentes cujos cancros poderiam ser preveníveis já nos chegam com lesões plurais”, refere o diretor do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital de Braga.
Estilo de vida ocidental explica aumento nas faixas etárias mais jovens, sublinha o médico cirurgião Manuel Limbert. Há 7500 casos por ano de cancros do cólon, reto e ânus em Portugal.