Madeira vai ter cartão de pessoa com doença rara
O Serviço de Saúde da Madeira afirma que o cartão visa “assegurar que nas situações de urgência ou de emergência, os profissionais de saúde tenham acesso à informação relevante da pessoa com doença rara e à especificidade da situação clínica”
O Serviço de Saúde da Madeira (SESARAM) anunciou que pretende criar e implementar o cartão de pessoa com doença rara (CPDR) no arquipélago até ao final do semestre.
O SESARAM vai nomear um grupo de médicos habilitados à requisição do CPDR, o qual será designado pela direção clínica.
O serviço adianta que vai permitir também “assegurar que a informação clínica relevante da pessoa com doença rara esteja na posse do doente, num formato acessível” e “acompanha nos diferentes níveis de cuidados de saúde, a exemplo do que já é prática em algumas unidades de saúde do país”.
O cartão vai, assim, melhorar o atendimento da pessoa com doença rara, facilitando o encaminhamento apropriado e rápido para a unidade de saúde que assegure os cuidados adequados.
O serviço de saúde do arquipélago realça que a implementação desta medida se enquadrada na norma organizacional da direção-geral da Saúde.
A Organização Mundial de Saúde considera como doenças raras as patologias crónicas graves e degenerativas que apresentam grande diversidade de sinais e sintomas, podendo ser incapacitantes.
Em Portugal, as doenças raras afetam cerca de 6% da população, estimando-se que existam cerca de seiscentas mil pessoas portadoras destas doenças.
LUSA/SO