Hospitais privados oferecem-se para apoiar a visita do papa a Fátima

Os hospitais privados ofereceram-se para apoiar a visita do papa a Fátima, mas o Ministério da Saúde garante que o dispositivo da rede pública é suficiente e que só em caso de catástrofe estas unidades terão de participar

A propósito da visita do papa Francisco a Fátima, a 12 e 13 de maio, para a comemoração do centenário das “aparições”, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) enviou uma carta ao secretário de Estado da Saúde a oferecer a participação dos hospitais privados na rede hospitalar de apoio.

Segundo a APHP, “além de existirem unidades privadas de grande proximidade (Leiria, Marinha Grande e Torres Vedras), e da sua disponibilidade para colaborar, estas dispõem também de serviços médicos de qualidade reconhecida”.

O Ministério da Saúde avançou que “o dispositivo previsto para apoio às Comemorações do Centenário das Aparições de Fátima é bastante e suficiente, contando com os meios da rede do Serviço Nacional de Saúde (SNS), portanto, no âmbito público”.

O ministério agradece “a disponibilidade” manifestada pelos hospitais privados, mas considera que não é procedente a inclusão de mais recursos no dispositivo previsto.

Contudo, prossegue o Ministério da Saúde, “na eventualidade da ocorrência de situação de exceção (de cariz catastrófica, envolvendo múltiplas vítimas) serão acionados todos os meios disponíveis, incluindo os recursos existentes no âmbito do Sistema Nacional de Saúde, conforme a legislação aplicável”.

“A resposta de âmbito regional e nacional (que se impõe em situação de catástrofe) terá de ser em rede e a nível alargado, rentabilizando a capacidade real do país no tratamento de politraumatizados, queimados e outros doentes da maior gravidade clínica”, adiantou.

LUSA/SO

 

Gedeon Richter

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