Governo estuda reforço da produção de medicamentos e de plasma pelo Laboratório Militar

Os ministério da Saúde e da Defesa Nacional pretendem reforçar a produção de medicamentos e do tratamento do plasma pelo Laboratório Militar, devendo apresentar propostas no prazo de três meses

Os ministério da Saúde e da Defesa Nacional criaram um grupo de trabalho para estudar o reforço da produção de medicamentos e do tratamento do plasma pelo Laboratório Militar, devendo apresentar propostas no prazo de três meses.

Num despacho conjunto, hoje publicado, os ministérios da Defesa Nacional e da Saúde destacam a “importância estratégica para o país” de responder às “necessidades na área do sangue e do medicamento”.

O despacho conjunto foi hoje divulgado à comunicação social durante uma visita dos dois ministros às instalações do Laboratório Militar, em Lisboa.

O grupo de trabalho irá estudar a possibilidade de o Laboratório Militar “intensificar a produção de medicamentos inexistentes no mercado português” por “desinteresse económico por parte da indústria farmacêutica”.

O objetivo é colmatar “uma lacuna terapêutica” e prevenir ruturas no abastecimento de medicamentos que podem ter impacto negativo nos cuidados prestados aos doentes”.

O grupo de trabalho estudará também as “condições técnico-científicas”, de infraestruturas e de rentabilidade “com vista ao eventual tratamento industrial do plasma português, com vista à produção de medicamentos derivados do plasma”.

O grupo de trabalho deverá apresentar um relatório final no prazo de 90 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, segundo o despacho, assinado pelos ministros da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, e da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

O grupo será composto por elementos do Laboratório Militar, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, da Direção-Geral de Saúde, e por representantes do Exército.

LUSA/SO

 

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