29 Nov, 2016

Falta de médicos obriga a desviar grávidas do Garcia de Orta para outros hospitais

O Hospital Garcia de Orta admitiu que algumas mulheres grávidas foram ontem encaminhadas para outras unidades hospitalares devido à falta de médicos na urgência de obstetrícia.

Confrontado pelos jornalistas  com o facto de algumas mulheres grávidas não terem sido ontem atendidas no serviço de urgência de obstetrícia, o Hospital Garcia de Orta (HGO) confirmou a informação e reconheceu que foi necessário ativar o plano de contingência devido à falta de médicos da especialidade.

“O Hospital Garcia de Orta esclarece que o serviço de urgência de obstetrícia e ginecologia deste hospital, por questões de segurança, acionou o plano de contingência durante o período entre 08:30 e as 20:30, em articulação com outros hospitais da Península de Setúbal e da área de Lisboa, conforme norma do Serviço Nacional de Saúde”, refere uma nota de imprensa do Hospital enviada à agência Lusa.

O Plano de Contingência “foi acionado como forma de precaução, para assegurar a segurança das parturientes, em caso de eventual necessidade de transferência para outra unidade hospitalar”, acrescenta o documento.

Segundo o Hospital Garcia de Orta, após triagem, os casos emergentes são atendidos naquele hospital, mediante os recursos disponíveis, e os restantes aguardam por outro tipo de atendimento ou são encaminhados para outros hospitais.

O Hospital Garcia de Orta refere ainda que a dificuldade de contratação de médicos da especialidade não é exclusiva daquela unidade hospitalar e que constitui um problema a nível nacional, mas alega que tem tentado recrutar mais profissionais de diversas formas e prevê que o problema esteja resolvido a “breve prazo”.

SO/LUSA

 

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