Especialistas debatem o estado da arte das doenças infeciosas

Dois dias de discussão e debate sobre vários temas ligados à infeciologia organizado pela Associação Estudos, Núcleo e Grupo de Doenças Infeciosas de Lisboa (NUGEDIL). A Gilead Sciences, Lda. é um dos patrocinadores principais.

Realizam-se nos próximos dias 25 e 26 de janeiro, na Culturgest – Auditório da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa, as 11as Jornadas de Atualização em Doenças Infeciosas do Hospital Curry Cabral. Dois dias de discussão e debate sobre vários temas ligados à infeciologia organizado pela Associação Estudos, Núcleo e Grupo de Doenças Infeciosas de Lisboa (NUGEDIL). A Gilead Sciences, Lda. é um dos patrocinadores principais.

No primeiro dia, da parte da manhã, terá lugar uma mesa redonda sobre Infeções Emergentes, da qual fazem parte, enquanto moderadores, Kamal Mansinho, Diretor do Serviço de Doenças Infeciosas do Hospital Egas Moniz (Centro Hospitalar Lisboa Ocidental) e ex-Diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/Sida e do Programa para as Hepatites Víricas, e Graça Freitas, atual Diretora Geral da Saúde, na qual serão debatidas as epidemias recentes do Sarampo e Hepatite A em Portugal, numa palestra de Paula Vasconcelos da Direção Geral de Saúde. Na temática dos Antibióticos, entre outros, Filipe Froes, do Hospital Pulido Valente, falará sobre a resistência aos antimicrobianos nos hospitais: uma injeção de realidade. Durante a parte da tarde a Infeção por VIH dá o mote para uma discussão liderada por Fernando Maltez, organizador das Jornadas, com especialistas nacionais e internacionais.

No dia 26, as Jornadas contam com a presença do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e de vários profissionais de saúde, com mesas redondas sobre a Tuberculose, a Hepatite C e Hepatite E e uma conferência sobre as doenças infeciosas, a pobreza e a imigração na Europa.

A infeciologia é hoje uma área em permanente transformação, obrigando a uma atualização constante de conhecimentos, não só pelo aparecimento de doenças emergentes, mas também pela mudança de paradigma em algumas doenças, como por exemplo na infeção por VIH e nas hepatites. Na infeção pelo VIH, considerada como uma doença crónica, o envelhecimento dos doentes infetados em consequência do tratamento eficaz a longo prazo, obriga a maior atenção às alterações físicas e metabólicas e a uma gestão cada vez mais atenta das comorbilidades associadas.

Fonte: Comunicado de Imprensa

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