7 Dez, 2017

Casos de demência podem triplicar em 30 anos

O mais recente estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que os atuais 50 milhões de doentes passem a 152 milhões até 2050, uma tendência que acompanha o gradual envelhecimento da população mundial.

No sentido de travar estes resultados, a OMS lançou hoje o Observatório Global de Demências (Global Dementia Observatory), uma plataforma que tem como objetivo partilhar dados sobre a doença juntos dos Estados Membros, de modo consciencializa-los para a criação de políticas que fortaleçam sistemas de saúde e de assistência social que ajudam pessoas com demência e os seus cuidadores.

De acordo com Joaquim Cerejeira, Diretor Clínico da Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra, “é preciso apostar na prevenção da demência, com o recurso à diminuição dos fatores de risco como tabagismo, isolamento social e inatividade física, mas também promover a estimulação cognitiva e outras atividades que permitam exercitar o cérebro das pessoas”.

A demência é o termo utilizado para descrever os sintomas de um grupo alargado de doenças que causam um declínio progressivo no funcionamento da pessoa. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, constituindo cerca de 50% a 70% de todos os casos.

Os sintomas iniciais de demência incluem perda de memória frequente e progressiva; confusão; alterações da personalidade; apatia e isolamento; e perda de capacidade para a execução das tarefas diárias. Com o agravamento da doença verifica-se agitação, comportamento motor aberrante, ansiedade, exaltação, irritabilidade, depressão, delírios, alucinações e alterações do sono ou do apetite.

A Unidade Psiquiátrica Privada de Coimbra pretende ainda ter um papel na educação para a saúde mental, com a realização de cursos de ensino e formação para profissionais e cuidadores, estudos de investigação e eventos científicos.

Comunicado/SO

 

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