21 Fev, 2018

Câmara de Gaia vai distribuir vacinas gratuitas a mais de 35 mil pessoas

Em causa estão a Rotavirús (sobre a principal causa de gastroenterite aguda em todo o mundo), a Pneumocócica (evita infeções graves, indicada para crianças até aos dois anos) e a Bexero (protege contra a meningite B).

A Câmara de Vila Nova de Gaia vai distribuir gratuitamente vacinas que não estão previstas no Plano Nacional de Vacinação, prevendo abranger entre 35 a 40 mil pessoas de várias faixas etárias, disse esta quarta-feira o presidente da autarquia.

Em declarações à agência Lusa, Eduardo Vítor Rodrigues explicou que o Programa Municipal de Vacinação, que foi aprovado na segunda-feira em reunião de câmara, “pela primeira vez faz uma cobertura de várias faixas etárias vulneráveis com vacinas para além do Plano Nacional de Vacinação”.

“A expectativa é que o plano sirva para um objetivo social e seja interpretado como uma mais valia para quem nasce em Vila Nova de Gaia. Queremos garantir que ninguém fica fora de vacinas que são absolutamente decisivas”, disse o autarca.

Em causa estão a Rotavirús (sobre a principal causa de gastroenterite aguda em todo o mundo), a Pneumocócica (evita infeções graves, indicada para crianças até aos dois anos) e a Bexero (protege contra a meningite B).

Serão abrangidos bebés nascidos no hospital de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, bem como idosos, adultos portadores de doenças crónicas e outros grupos de acordo com a sinalização que a rede venha a fazer.

“Associamos algum deste trabalho a uma relação forte com as unidades de pediatria e obstetrícia do Hospital de Gaia. Além do aspeto social, temos uma missão de caráter estratégico que visa a sustentabilidade dos nascimentos em Gaia”, disse Eduardo Vítor Rodrigues.

O presidente da câmara avançou que o plano “deverá entrar em vigor rapidamente”, tendo um financiamento entre os 380 mil euros e os 400 mil euros por ano.

A expectativa é de que venha a beneficiar cerca de 1.800 crianças, 25.000 idosos e entre 10.000 e 15.000 pessoas de outros grupos, cuja adesão dependerá da vontade das famílias e da sinalização feita.

“Espero que se traduza para as famílias numa resposta economicamente vantajosa”, concluiu o autarca.

LUSA/SO

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