10 Fev, 2017

BIAL vai fazer parceria com empresa norte-americana

Segundo o presidente-executivo da BIAL, António Portela, a Neurocrine tem uma vasta experiência no desenvolvimento de terapêuticas para desordens motoras e partilha a visão de longo prazo da farmacêutica portuguesa

A farmacêutica portuguesa BIAL anunciou uma parceria com a Neuricrine que poderá chegar aos 145 milhões de dólares (cerca de 136 milhões de euros) para desenvolver e comercializar o seu medicamento para a doença de Parkinson, opicapona.

O medicamento inovador consiste num fármaco de toma única diária da nova geração de inibidores da COMT e foi aprovado em junho do ano passado pela Comissão Europeia com a marca OGENTYS, sendo já comercializado na Alemanha e no Reino Unido. A opicapona permite reduzir o estado de rigidez e incapacidade dos doentes com Parkinson durante horas e retardar a progressão da doença.
“Garantir os direitos de comercialização da opicapona para os EUA e para o Canadá é um passo importante na expansão da nossa oferta de medicamentos para desordens motoras”, sublinha Kevin C. Gorman, presidente-executivo da Neurocrine Biosciences. “A opicapona representa uma resposta muito significativa na doença de Parkinson, com notáveis resultados e um período longo de exclusividade. Após a aprovação da FDA (Food and Drug Administration), acreditamos que irá impulsionar a nossa estrutura comercial e proporcionar alívio a cerca de um milhão de pessoas que sofrem de Parkinson nos EUA”.

Segundo o acordo, a Neurocrine será responsável pelo desenvolvimento e comercialização da opicapona nos EUA. Numa primeira fase, será feito um pagamento de 30 milhões de dólares à BIAL, referente ao pagamento inicial pela concessão de licença. A farmacêutica norte-americana suportará as ativiadades necessárias para garantir a aprovação da Food and Drug Administration (FDA). Estão previstos outros pagamentos À BIAL, que poderão atingir o valor adicional de 115 milhões de dólares, consoante o cumprimento de várias etapas ao longo do desenvolvimento, registo e comercialização.

Adicionalmente, a Neurocrine pagará uma percentagem das vendas como contrapartida da produção e fornecimento da opicapona que serão assegurados por BIAL.

“Este é mais um marco relevante para BIAL nos Estados Unidos. A Neurocrine tem uma vasta experiência no desenvolvimento de terapêuticas para desordens motoras e partilha a nossa visão de longo prazo para este nosso medicamento. Estamos empenhados em levar este novo e importante tratamento a todos os doentes de Parkinson nos EUA”, afirmou o presidente executivo da BIAL, António Portela.

Comunicado de Imprensa/SO

 

Gedeon Richter

 

 

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