3 Nov, 2017

Alzheimer Portugal reivindica estatuto do cuidador informal

Há mais de um ano que as famílias de doentes com Alzheimer aguardam que o Governo crie o “Estatuto do Cuidador Informal”, já aprovado pelo Parlamento

A Alzheimer Portugal alerta, em comunicado, para a necessidade de criação urgente do estatuto do Cuidador Informal da pessoa com doença de Alzheimer e outras demências ou patologias neurodegenerativas associadas ao envelhecimento. Há mais de um ano que as famílias aguardam que o Governo crie o “Estatuto do Cuidador Informal”, já aprovado pelo Parlamento.

“Infelizmente há mais de um ano que aguardamos desenvolvimentos. Os cuidadores informais têm uma grande importância na vida das pessoas com doença de Alzheimer, pois são estes que lidam com as dificuldades que a demência traz e dedicam grande parte do seu tempo a essas pessoas”, explica José Carreira, Presidente da Alzheimer Portugal, citado na nota enviada Às redações.

E acrescenta: “Cada vez mais, com o envelhecimento da população, é preciso que sejam criadas as condições necessárias para que os idosos e as pessoas com dependência fiquem em sua casa e, ao mesmo tempo, possam ser apoiadas. Com o Estatuto do Cuidador Informal será possível apoiar quem cuida de pessoas dependentes, por exemplo, através da flexibilização do horário de trabalho e de benefícios fiscais.”

Segundo a Entidade Reguladora da Saúde, Portugal é um dos países europeus com mais cuidadores informais sem formação e um dos países com maior taxa de cuidados domiciliários informais da Europa.

A Alzheimer Portugal é a única organização em Portugal, de âmbito nacional, especificamente constituída com o objetivo de promover a qualidade de vida das pessoas com doença de Alzheimer e dos seus familiares e cuidadores. Pode consultar o site da associação através do endereço www.alzheimerportugal.org

A Organização Mundial de Saúde estima que em todo o mundo existam 47.5 milhões de pessoas com demência, número que pode atingir os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050 para os 135.5 milhões. A doença de Alzheimer assume, neste âmbito, um lugar de destaque, representando cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência (World Health Organization [WHO], 2015).

 

Comunicado/MMM

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