Administração Regional de Saúde do Norte investiu 8,3 ME em novas instalações

A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS) investiu, desde o início da atual legislatura, 8,3 milhões de euros na construção de novas instalações

A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS) investiu, desde o início da atual legislatura, 8,3 milhões de euros na construção de novas instalações, nomeadamente em Vila Nova de Gaia, Gondomar, Trofa e Valongo, revelou hoje aquela instituição.

Em comunicado, a ARS-N assinala ainda a conclusão e a entrada “em pleno funcionamento” das “novas instalações da Unidade de Saúde (US) de Martim, Barcelos, e realizadas as obras de ampliação e beneficiação da Unidade de Saúde Familiar (USF) de Custóias, Matosinhos”, bem como o início “das obras de requalificação, adaptação e ampliação da Unidade de Saúde da Batalha”, no Porto, “tudo num investimento geral calculado da ordem de 8,3 milhões de euros”.

A ARS-N assinala também que, durante o ano em curso, vai fazer “obras de construção, ampliação e/ou remodelação” nas unidades Nuno Grande (Vila Real), Campo (Valongo), Cerco (Porto), Amorosa (Guimarães), Lustosa (Lousada), Senhora da Graça (Mondim de Basto) ou Aborim (Barcelos), entre outras.

De acordo com a ARS, a informação surge “no seguimento e implementação das medidas constantes do Programa do Governo e na concretização dos objetivos definidos pela atual tutela do Ministério da Saúde, em jeito de balanço do investimento já efetuado durante a presente legislatura e das perspetivas de reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

A ARS-N destaca estar em curso a “reformulação do parque informático”, estando a decorrer a “instalação de 3.300 computadores”.

Destes, “numa primeira fase já foram colocados 1.200, estando prevista a entrega de 2.100, correspondentes na segunda fase, a concluir até ao fim deste mês”.

“Esta medida é muito importante para a melhoria da prestação de cuidados pois, hoje, as novas tecnologias assumem um papel preponderante nas sociedades e no SNS”, refere a ARS.

De acordo com a ARS-N, “após conclusão deste processo, as unidades de saúde vão poder igualmente contar com duas novas aplicações, cujos projetos estão a ser desenvolvidos”.

Um destes projetos diz respeito à “área dos meios complementares de diagnóstico (requisição, realização e disponibilização eletrónica e automatizada aos profissionais dos resultados respetivos)”.

O outro abrange a “área da qualidade e gestão documental nos vários níveis da prestação de cuidados de saúde primários”.

“O investimento financiado é da ordem, respetivamente, de 1,7 milhões de euros, simplificando-se assim os procedimentos administrativos e consumidores de tempo, com forte impacto nos cidadãos”, acrescenta a ARS.

Quanto aos “recursos humanos”, o objetivo definido pela ARS para 2017 é a “cobertura total”, dotando “as unidades de saúde com os recursos desejáveis em termos de Equipa de Medicina Geral e Familiar de modo a que todos os utentes possam dispor do seu médico de Família”.

A ARS indica ainda um “reforço de enfermeiros e outros especialistas”.

“Para além do alargamento do quadro de enfermagem, todos os Agrupamentos de Centros de Saúde contam com, pelo menos, um nutricionista e um psicólogo clínico”.

A ARS-N vai ainda, “numa fase piloto (a iniciar nos próximos dias) aplicar, e posteriormente alargar, o acompanhamento e tratamento em saúde oral a unidades de saúde de âmbito dos Cuidados de Saúde Primários”.

Para 2018, a intenção da ARS é “reforçar, de novo, os centros de saúde com novos profissionais e novas profissões”.

A intenção é ir “de encontro às necessidades de aumentar as respostas no SNS às necessidades dos cidadãos e numa política de prevenção da doença e de promoção da saúde”.

LUSA/SO/MM

 

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