2 Dez, 2016

380 novos médicos da Região Sul prestaram Juramento de Hipócrates

Âos jovens médicos, Jaime Mendes destacou as profundas mudanças que a carreira médica tem sofrido, exortando-os a exigir e trabalhar para que a formação tenha o selo de qualidade que é reconhecida em todo o mundo aos médicos portugueses

OS 380 novos médicos, médicos recém-inscritos na Secção Regional do Sul da Ordem dos Médicos, prestaram na passada segunda-feira, dia 28, o Juramento de Hipócrates.

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Pela primeira vez, a cerimónia, que marca a entrada dos jovens licenciados na profissão teve lugar no Coliseu dos Recreios, tendo contado com a presença do Bastonário da Ordem dos Médicos. Do programa constou a Actuação da Tuna Médica, seguindo-se a entrega dos Prémios do Centro de Estudos Prof. Manuel Machado Macedo aos dois alunos que se distinguiram das Faculdades de Medicina de Lisboa e Ciências Médicos, Miguel Duarte Botas Alpalhão, da Faculdade de Medicina de Lisboa, e Inês Isabel Borges Pereira, na Nova Medical School. Seguiu-se o tradicional Juramento, com a chamada individual para entrega da respectiva cédula profissional.

Jaime Teixeira Mendes, presidente da Secção Regional do Sul, presidiu à cerimónia, que ainda se reveste de profundo significado na vida profissional dos médicos. O acto simboliza a entrada da profissão para estes 380 médicos, com a entrega da respectiva cédula profissional. Na audiência, contava-se cerca de um milhar de acompanhamentos.

No seu discurso, Jaime Mendes destacou as profundas mudanças que a carreira médica tem sofrido, ajustando as expectativas dos jovens médicos: “Na verdade, os internos que entravam há uns anos encontravam um sistema de ensino pós-graduado muito bem estruturado, com médicos mais velhos preparados e com disponibilidade para a formação.

Hoje, os mais velhos enfrentam grandes dificuldades para vos apoiar, assoberbados de trabalho porque as medidas economicistas levaram a que fossem reduzidas horas de trabalho extraordinário e que muitos procurassem a medicina privada, que muitos emigrassem e que os que estão próximos da reforma o façam antecipadamente.

É este o quadro que vos será apresentado. Cabe-vos exigir e trabalhar para que a formação tenha o selo de qualidade que é reconhecida em todo o mundo aos médicos portugueses.”

Fonte: Comunicado de imprensa

 

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