14 Out, 2019

Urgência de Hospital de Setúbal recusou ambulâncias durante 4h

Na origem esteve "um constrangimento pontual", o que segundo os bombeiros das corporações locais não corresponde à verdade.

A sobrelotação do serviço de urgência do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, obrigou ao reencaminhamento de doentes em situação de emergência para outras unidades hospitalares da região durante cerca de 4 horas e meia, avança hoje o Jornal de Notícias (JN).

Segundo o mesmo órgão, a situação foi comunicada aos bombeiros por volta das 12 horas de ontem e, apesar de se prever que durasse até às 8h da manhã desta segunda-feira, o problema acabou por se resolver por volta das 16h30 deste domingo.

 

“Constragimento pontual”, mas parece que recorrente

 

Na origem desta situação esteve “um constragimento pontual“, garantiu uma fonte oficial do Centro Hospitalar de Setúbal.

Por sua vez, em declarações ao órgão de comunicação social, os bombeiros de Águas de Moura e Palmela demonstraram-se surpreendidos por este acontecimento ter acontecido somente ontem, uma vez que, segundo declaram, a urgência se tem verificado especialmente sobrelotada no decorrer da última semana.

Tem sido hábito as ambulâncias ficarem retidas no hospital por falta de escoamento dos doentes que entram nas macas”, afirma Eduardo Martins, comandante dos Bombeiros de Palmela.

Também o comandante dos Bombeiros de Águas de Moura, Rui Laranjeira, disse em entrevista ao JN, que os serviços têm demorado o dobro ou o triplo do tempo, “porque as ambulâncias simplesmente não podem sair do hospital sem as macas que levam os doentes”.

Enquanto decorreu esta perturbação no serviço de Urgências do Hospital de Setúbal, os doentes foram encaminhados para os hospitais Garcia de Orta, em Almada, e Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, dependendo da gravidade da situação clínica do doente.

EQ/SO

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