19 Jul, 2019

Obesidade afeta 830 milhões de famílias no mundo

De acordo com a FAO, há atualmente 830 milhões de famílias obesas em todo o mundo, situação que requer medidas urgentes para ser controlada

O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), afirmou hoje que no mundo há atualmente 830 milhões de famílias obesas e adiantou que está na hora de procurar novos modelos para enfrentar esta epidemia.

O diretor-geral da FAO José Graziano da Silva afirmou hoje em Monsanto, concelho de Idanha-a-Nova, durante o Fórum Internacional Territórios Relevantes para Sistemas Alimentares Sustentáveis (FISAS), que a fome continua a subir no mundo, apesar dos programas de erradicação lançados.

Segundo os últimos números apresentados em Nova Iorque no início desta semana, Graziano da Silva disse que a fome continua a subir, sendo que atualmente estima-se em 830 milhões de famílias que são afetadas por este flagelo.

Contudo, adiantou que pior do que a fome é o número de famílias obesas no mundo, que atingiram os 830 milhões atualmente.

“A obesidade está em todo o lado, afeta crianças, homens e mulheres quer em países desenvolvidos quer em países em via de desenvolvimento”, frisou.

O diretor-geral da FAO deixou uma mensagem e um alerta para que, rapidamente, se procurem novos modelos para enfrentar a epidemia da obesidade.

“Está na hora de procurar novos modelos para poder enfrentar a epidemia da obesidade e a insegurança alimentar. Só perdemos quando não lutarmos. É isso que temos que continuar a fazer”, afirmou.

Outro dado que preocupa Graziano da Silva diz respeito ao número de pessoas que são afetadas pela insegurança alimentar em todo o mundo e que atualmente está nos dois biliões de indivíduos.

“Isto quer dizer que uma em cada quatro pessoas não sabe se vai ter o que comer durante uma semana. Essa insegurança [alimentar] aumenta quando há guerras ou secas”, sustentou.

O diretor-geral da FAO sublinha que estes, são números assustadores: “Aumenta a fome, a má nutrição e aumenta a insegurança alimentar. Temos que fazer algo rapidamente para alterar isto”.

SO/Lusa

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