10 Abr, 2019

Jovens do 3º ciclo testam lançamento de medicamento no mercado

No dia 29 de março, os jovens do ensino básico, do 3.º ciclo foram desafiados pela Boehringer Ingelheim, em parceria com a Associação Empresários Pela Inclusão Social, a definir estratégias para lançar um medicamento no mercado português.

No âmbito da Missão Inovar é Possível, quatro grupos de jovens estudantes do ensino básico  apresentaram um pitch (breve apresentação sobre o seu produto ou estratégia de implementação no mercado) sobre uma linha de estratégia para os seus produtos.

Numa altura em que o mercado é exigente e na qual o lançamento de novos produtos ou marcas é um desafio constante, estes jovens quiseram marcar a diferença, começando pelos nomes (‘Os Clássicos’, o ‘Quinteto Fantástico’, o ‘Istovaiafalencia’ e as ‘Mentes Brilhantes’) e finalizando no plano. ‘Os Clássicos’ optaram por repetir o nome do medicamento (Pitadex) até à exaustão para o colocar na mente do consumidor; o ‘Quinteto Fantástico’ abordou, para além da diabetes, a importância de proteger o coração. Enquanto isso, o ‘Istovaiafalencia’ investiu nos~recursos materiais para alcançar um maior reconhecimento da sua marca. Já as ‘Mentes brilhantes’ optaram por montar uma campanha patriótica dirigida aos problemas da Diabetes.

Para todo este processo, contaram com a ajuda e incentivo de alguns mentores da Boehringer Ingelheim.

A professora da Escola D. João V, na Amadora, Sílvia Gonçalves, afirma:

“Tudo o que vem acrescentar valor a estes jovens motiva-os, apanham o gosto e querem mostrar do que são capazes. Adquiriram competências extras, desenvolvendo um trabalho interdisciplinar e acabaram por ter muita autonomia, com o objetivo de surpreender. Foi uma mais-valia muito grande a nível de formação, de currículo e na autoestima deles.”

Sandra Marques, diretora-geral da Boehringer Ingelheim Portugal, considera que “todos são vencedores neste projeto, pelo empenho e dedicação que colocaram neste desafio.”

O Diretor-geral da Associação EPIS – Empresários pela Inclusão Social, Diogo Simões, reforçou o papel fundamental deste projeto:

“Este é um exemplo concreto e real, integrado nos programas de apoio que a EPIS desenvolve com empresas parceiras junto da comunidade escolar. Por um lado, mostramos que a escola do século XXI está cada vez mais aberta ao mundo e à participação ativa da sociedade, neste caso, através do voluntariado empresarial. Por outro lado, contribuímos para os alunos adquirirem novas competências, que são envolvidos diretamente nos projetos. O mérito é de todos!”.

Erica Quaresma

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