22 Mar, 2019

INEM recebeu certificação da OMS e fica apto a agir em catástrofes internacionais

O hospital de campanha do INEM recebeu a certificação da Organização Mundial de Saúde, passando a poder integrar missões humanitárias de resposta em acidentes graves ou catástrofes a nível internacional.

O processo de certificação estendeu-se por vários meses mas foi hoje concluído e formalizado em Lisboa, com a presença de peritos da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre eles o médico português Nelson Olim.

“É um passo gigante que o INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica] deu neste momento, de ter a sua estrutura médica de emergência em linha com o que são os novos ‘standards’ internacionais pela OMS”, afirmou Nelson Olim à agência Lusa.

Segundo o perito da OMS, o INEM passa a fazer parte de “um grupo muito restrito” de 23 equipas a nível internacional que passam a ter esta certificação dos seus módulos de emergência médica, vulgarmente designados como hospitais de campanha.

Esta certificação permite que, uma vez no terreno, as equipas estejam mais coordenadas, possam partilhar recursos, organizar-se e “prestar uma assistência muito mais eficaz”.

Com este programa de certificação, a OMS pretende que as equipas de emergência, quando vão para o terreno, “não se tornem elas próprias um peso”. “Até aqui, muita da resposta internacional era feita de uma forma um pouco ‘ad hoc’ com equipas que se constituíam em resposta à emergência e as pessoas mandavam aquilo que tinham”, explica Nelson Olim.

A partir de agora, estas equipas e equipamentos certificados, como o do INEM, passam a ter de ser autossustentáveis quando vão para o terreno, tendo de garantir a própria alimentação, consumíveis, medicamentos e tudo o mais que seja necessário.

O hospital de campanha português está previsto para ter 27 profissionais que garantam o seu funcionamento durante 14 dias, como explicou à Lusa o presidente do INEM, Luís Meira.

O responsável do INEM afirma que o benefício desta certificação para Portugal não se esgota apenas em poder auxiliar em catástrofes noutros países.

“Se acontecer algo em Portugal que requeria algum tipo de assistência internacional, a linguagem será comum e podemos integrar as equipas de uma maneira quase imediata, com o mesmo modo de funcionamento e os diferentes níveis de capacidade estarão bem definidos”, adiantou.

Assim, para o INEM, esta certificação vai permitir também melhorar a resposta em território nacional a acidentes graves ou catástrofes. “É um passo gigante que o INEM [Instituto Nacional de Emergência Médica] deu neste momento, de ter a sua estrutura médica de emergência em linha com o que são os novos ‘standards’ internacionais pela OMS”, afirmou Nelson Olim à agência Lusa.

Segundo o perito da OMS, o INEM passa a fazer parte de “um grupo muito restrito” de 23 equipas a nível internacional que passam a ter esta certificação dos seus módulos de emergência médica, vulgarmente designados como hospitais de campanha.

Esta certificação permite que, uma vez no terreno, as equipas estejam mais coordenadas, possam partilhar recursos, organizar-se e “prestar uma assistência muito mais eficaz”.

Com este programa de certificação, a OMS pretende que as equipas de emergência, quando vão para o terreno, “não se tornem elas próprias um peso”.

“Até aqui, muita da resposta internacional era feita de uma forma um pouco ‘ad hoc’ com equipas que se constituíam em resposta à emergência e as pessoas mandavam aquilo que tinham”, explica Nelson Olim.

A partir de agora, estas equipas e equipamentos certificados, como o do INEM, passam a ter de ser autossustentáveis quando vão para o terreno, tendo de garantir a própria alimentação, consumíveis, medicamentos e tudo o mais que seja necessário.

O hospital de campanha português está previsto para ter 27 profissionais que garantam o seu funcionamento durante 14 dias, como explicou à Lusa o presidente do INEM, Luís Meira.

O responsável do INEM afirma que o benefício desta certificação para Portugal não se esgota apenas em poder auxiliar em catástrofes noutros países.

“Se acontecer algo em Portugal que requeria algum tipo de assistência internacional, a linguagem será comum e podemos integrar as equipas de uma maneira quase imediata, com o mesmo modo de funcionamento e os diferentes níveis de capacidade estarão bem definidos”, adiantou.

Assim, para o INEM, esta certificação vai permitir também melhorar a resposta em território nacional a acidentes graves ou catástrofes.

LUSA

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